O POVO LOUNGE 02/02/2018 - 19h00

Janete Vaz e sua experiência no auge dos seus 60 anos

Com sua maneira leve de ser, a diretora dos Laboratórios Sabin fala sobre seu lado pessoal e explica como mantém uma relação de amor e cumplicidade com o marido
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Lêda Maria leda@opovo.com.br
Júlio Caesar/O POVO

A primeira presidente mulher do Sabin Medicina Diagnóstica não é só dinâmica, rica e atualizada em seus negócios. Janete Vaz é uma reveladora de sua devoção ao romantismo, jamais admitindo que uma viagem a dois pelos cenários de histórias cinematográficas não tenha glamour ou que a cortesia do homem amado de abrir a porta do carro para ela entrar são coisas démodé.

Em excitantes imagens desse romantismo Janete lembra que conheceu seu atual companheiro, o cearense Carlos Flávio Marcílio, no elevador. Daí para hoje, são 77 meses. Todos os dias ela recebe flores. Tanto em âmbito profissional como sentimental, a mulher tem que ter coragem para enfrentar os desafios. Somente assim, ela superará os medos e os preconceitos impostos principalmente à sua idade. "Não tenho nenhuma superstição, mas fé em Deus", conta Janete.

Descobertas
Janete enfatiza que descobriu que é possível mudar a rotina da vida, tornando-a melhor e diferente. "Achei o caminho. Mudei a lente, a conduta e desvendei que as oportunidades surgem em todas as idades. É saber ver, aceitar e assumir. O amor foi a minha grande mudança; foi quem me transformou e me conduziu melhor na busca da felicidade", diz.

Mostrando-se totalmente envolvida com este reinado de amor e alegrias, Janete destaca seu lado de boa companheira e garante: "Tenho confiança de satisfazer plenamente um homem. Posso ser uma rainha e uma mulher que sabe dar prazer". A diretora enfatiza que se entrega integralmente, cuidando de si e da aparência, traz a sensualidade nas palavras, nos gestos, nas surpresas e, sem receitas, amarras, tempo marcado, leva o prazer sexual para a relação. Estas são maneiras de estar em sintonia com o par.

Para Janete, a aprendizagem de uma relação a dois é no dia a dia, nas mudanças, nos desejos. "Eu e o Flávio nos divertimos muito. Há entre nós a marca do carinho, do companheirismo, da ternura e do respeito e isso é importante para a vida, a prática sexual. Faz parte de um kit". Janete, porém, lembra que não é fácil conquistar um marido aos 63 anos. "O machismo existe. Entretanto, o mais grave é o feminismo exagerado, a falta de paciência. A persistência, a perseverança e a simplicidade vão criando uma atmosfera favorável e, quando menos esperamos, criamos inteligentemente um mundo novo e amoroso", defende.

Sobre a colaboração do marido para a harmonia interpessoal dos dois, Janete diz que o companheiro colaborou bastante. "Ele não tem o machismo dominante do nordestino (risos). É extremamente inteligente e gentil. Nesses meses de namoro, manda-me flores todo dia 19 do mês, data do nosso encontro. Pratica galanteios que eu adoro, como abrir a porta do carro, puxar a cadeira para eu sentar, elogiar meu visual, minhas peças íntimas. Sabe adivinhar meus pensamentos, é correto e conhece todas as palavras amorosas, levando-me mesmo a também colocá-las em minha linguagem, antes resumidíssima".

As viagens também integram essa história de sedução. "Gostamos muito de viajar, acompanhar a Europa Cultural, os castelos, a arquitetura e a arte. Gostamos de Israel, de Roma, da Alemanha. Ao ver a beleza do mundo, energizamo-nos”.

Beleza aos 60
Adepta da simplicidade, Janete destaca que aos 63 anos há mais beleza do que a que existia aos 20. A maturidade e a espiritualidade são traços fortes, favorecendo a própria estética. Sua cor preferida é a amarela, mas não despreza a cor rosa em suas várias tonalidades. "Eu sempre fiz dieta. Na minha alimentação, não entra nada de frituras e massas. Os cuidados já começam quando entro no supermercado. Contudo, amo os doces e aos domingos as delícias da mesa são liberadas", diz sorrindo.

Janete joga tênis, tem personal e momentos do dia para a música e a meditação. Julga que a mulher brasileira geralmente não se cuida e se esquece principalmente de manter uma nova mentalidade depois dos 50 anos, quando os perigos do infarto, das doenças, são mais presentes. “Não podemos esquecer que a saúde vem sobre três pilares: corpo, mente e alma”.

Família
Sobre família, Janete Ana Ribeiro Vaz revela mais uma vez um farto sorriso de quem vive feliz. “A união da família é o esteio do sucesso de uma pessoa. Tenho, da minha primeira relação três filhos e três netos. Convivo com todos, intensamente. Há uma dosagem máxima de amor”, declara.

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