Pesquisas científicas apresentam, muitas vezes, resultados nada convencionais e deixam quem as lê impactados, aliviados ou mesmo duvidosos. Estudos como "a ingestão de chocolate pode diminuir riscos de doenças cardíacas" e "pessoas inteligentes dormem mais", realizados por universidades Brasil afora, vêm ganhando cada vez mais espaço no ambiente web.
De acordo com pesquisa da Kantar Brasil Insights, empresa ligada ao instituto Ibope, encomendada pela Livraria Cultura e para a qual foram entrevistadas mais de mil pessoas entre agosto e dezembro de 2015, cada pessoa no Brasil lê em média 6,5 tipos de publicações. A busca por artigos científicos ou conteúdos em revistas desse nicho aparece entre as dez primeiras predileções de leituras dos brasileiros e das brasileiras. Em primeiro e segundo lugar estão, respectivamente, notícias e livros. O dado é o mais recente sobre o assunto.
Para satisfazer a curiosidade de quem sempre está atento ou atenta a informações oficiais, entretanto fora da curva, listamos cinco pesquisas que, dado o caráter - no mínimo - curioso, chamam a atenção de quem busca informações de viés acadêmico ou mesmo percorre a grande rede para mais uma leitura. Veja!
1.Amigos mais próximos possuem DNA semelhante
Estudo realizado pela Universidade de Stanford em parceria com a Universidade de Duke e de Wisconsin aponta que existe semelhança de genes entre as pessoas que têm uma relação de amizade mais próxima. Publicado neste mês de janeiro de 2018, em formato on-line, na revista científica PNAS, o levantamento analisou, durante cinco anos, 11 mil adolescentes norte-americanos divididos em pares e levou os pesquisadores à conclusão de que essa "sintonia" pode ser a razão da proximidade entre crianças que têm personalidades e gostos parecidos. "Nosso estudo relatou achados significativos de um 'genoma social' que pode ser quantificado e estudado para entender a saúde e o comportamento humano", diz o documento.
2.Internet x religião
Ao ouvir cerca de 1.700 pessoas nos Estados Unidos, o Departamento de Sociologia da Universidade de Baylor (EUA) chegou à ideia de que o aumento de consumo da internet torna norte-americanos menos religiosos e de que o da televisão reduziu a participação deles em atividades religiosas. O levantamento iniciado em 2014 e divulgado em dezembro de 2017 no Journal for the Scientific Study of Religion, entretanto, não fez nenhuma relação direta entre intolerância religiosa e utilização do ambiente web. De acordo com Paul K. McClure, autor da pesquisa, ao site de publicações científicas PsyPost, "indivíduos que passam muito tempo on-line são menos propensos a pensarem que há apenas uma religião correta".
3.Uma gelada como analgésico
Se está com dores e procura uma alternativa aos remédios conhecidos por aliviá-las, tomar uma latinha de cerveja ou uma long neck da fermentada pode, segundo pesquisadores da Universidade de Greenwich, no Reino Unido, ser mais eficaz que analgésicos. Em entrevista ao jornal The Independent, autores do estudo explicaram que "a bebida eleva o teor alcoólico do sangue a cerca de 0,08%, aumentando levemente o limiar de dor e reduzindo a intensidade dela." Contudo, fique atento ou atenta à indicação da instituição britânica: o ideal é tomar, no máximo, um litro de cerveja por semana. A quantidade, conforme o levantamento, possui efeito analgésico equivalente ao de três comprimidos.
4.Contra o relógio biológico
"Burlar" o relógio convencional do corpo humano e dormir menos pode ser sinônimo de mais inteligência e flexibilidade. Pelo menos é o que defende um estudo acadêmico divulgado no site da Elsevier, editora de literatura médica e científica. A pesquisa que data de 2009 argumenta que pessoas "capazes de ignorar o relógio biológico - que desde os tempos ancestrais indica que o ser humano é uma espécie diurna, que acorda e dorme cedo – [...] demonstra facilidade em lidar com mudanças evolutivas."
5.Consumo de chocolate e a saúde do coração
As chances de potencializar o tratamento de pacientes de fibrilação atrial com chocolates foram analisadas por cientistas da Universidade Harvard, nos EUA. O estudo foi publicado em 2017 na revista científica Heart. Após testes realizados em 55 mil dinamarqueses, de 50 a 64 anos, durante pouco mais de uma década, os investigadores chegaram ao argumento de que o risco de sofrer da patologia foi 10% menor entre os que consumiram de uma a três porções de 30 gramas de chocolate por mês. Os pesquisadores cruzaram informações sobre fatores de risco para doenças cardíacas, estilo de vida e dieta de cada um dos participantes.
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