Em janeiro deste ano, cerca de 130 convidados compartilharam o momento de oficializar a união de Glícia Pontes e Aurimar Monteiro. O casamento teve tudo com que o casal poderia sonhar: o vestido da noiva, os amigos reunidos, a marcha nupcial. E, claro: estandartes de blocos, adereços diversos e muita música de Carnaval, tema escolhido pelo casal para marcar o momento.
Já Rebecca Holanda e Diego Eneas levaram a sério a tradição japonesa que conta que uma graça pode ser alcançada ao fazermos mil tsurus, o tradicional pássaro de origami. Com uma cerimônia com diversas referências, além dos próprios tsurus, o casal também foi exemplo de como trazer um tema, mesmo que em detalhes, para o casamento pode fazer deste um momento ainda mais inesquecível.
AMOR DE CARNAVAL
Glícia Pontes e Aurimar Monteiro se conheceram em 2005, por meio de amigos em comum. O namoro, entretanto, só começaria a ser visto como uma possibilidade no começo de 2011, quando seu primeiro beijo teve como cenário uma das festas mais tradicionais da Cidade: um Pré-carnaval.
Com a vontade de oficializar a união, veio a ideia de fazer uma celebração menos convencional. “O Carnaval é algo muito presente na nossa vida, marcou o relacionamento”, conta Monteiro. Decisão tomada: o casamento teria o tema “Carnaval”. A data: 20 de janeiro de 2017, período de Pré-carnaval, véspera do aniversário do noivo e aniversário de sua mãe.
FOLIA MATRIMONIAL
O local escolhido para a festa foi o Vila Camaleão. “Procuramos aproveitar a decoração do local ao máximo. O proprietário, Tiago Nóbrega, entendeu nosso intuito e conseguimos montar um cardápio com ‘jeitão’ de boteco”, detalha o jornalista. Com o acompanhamento da cerimonialista Juliana Norberto, da Cenarium Produções, o casal compôs a decoração com um clima informal e permeada de referências ao carnaval. “Alguns detalhes fizeram diferença. Os estandartes de blocos de Carnaval; a mesinha com pitomba, seriguela e cachaça; os mini bolos de rolo; a decoração com frases de músicas de carnaval; as serpentinas coloridas; o brinde com cachaça; e até alguns amigos que compareceram fantasiados”, descreve Monteiro.
Fernando Sousa e Carol Laranjeiras, DJ’s e grandes amigos do casal, ficaram encarregados da música. Após metade da festa, Glícia e Aurimar saíram do local e voltaram, momentos depois, com uma pequena orquestra de frevo, que tocou a marcha nupcial seguida do frevo Vassourinhas. “Foi animação pura", explica o jornalista.
Para o casal, o formato escolhido para o casamento foi essencial para que eles aproveitassem a festa que marcava um momento tão importante. “Foi um dia inesquecível. Pudemos celebrar nosso amor em uma festa com a nossa cara. Nossos convidados fizeram a festa muito bonita porque entenderam que a ideia era celebrar tudo como se faz num Carnaval.”
TSURUS E UM CASAMENTO A MUITAS MÃOS
A psicóloga e mestranda em Psicologia clínica Rebecca Holanda e o arquiteto e mestrando em Design Diego Eneas conheceram-se ainda no colégio. O namoro cruzou não apenas o ensino médio, como também a faculdade, passando, ainda, por períodos de relação à distância. Na data que marcou os dez anos de relacionamento, Diego pediu a mão da namorada em casamento, em uma surpresa durante jantar romântico à beira da praia de Icaraizinho de Amontada, interior do Ceará.
Duas certezas os noivos já tinham ao pensar no casamento: queriam casar em Guaramiranga e a irmã de Rebecca levaria as alianças. A ideia dos tsurus, os famosos passarinhos de origami, viria de uma amiga de Rebecca. “Uma amiga que morava em São Paulo brincou que não teria como ir a Fortaleza com antecedência para ajudar, mas que, se quiséssemos, ela faria mil tsurus para a decoração. A ideia ficou na minha cabeça”, conta.
Em uma pesquisa, a psicóloga descobriu que a tradição japonesa conta que é possível alcançar uma graça ao fazer mil tsurus. “Após a Segunda Guerra Mundial, pessoas se reuniam em hospitais para fazer mil tsurus pela saúde dos que estavam feridos. Achamos, então, que a ideia tinha tudo a ver com o que queríamos, tanto pela dimensão de colaboração, em ter amigos e família fazendo os tsurus na intenção do nosso casamento; como pela simbologia, de dedicar tempo, amor e persistência em um trabalho que é longo, mas pode ser super prazeroso... afinal casar não é isso?!”, destaca Rebecca.
No dia 12 de novembro de 2016, então, Rebecca e Diego oficializaram a união em um sítio na cidade serrana, para cerca de 200 pessoas. Os tsurus tiveram forte presença na cerimônia e na festa. Centros de mesa, cada guardanapo, a lapela do noivo e o buquê da daminha foram alguns elementos que ganharam a figura do passarinho. Além disso, o tsuru também foi usado na logo do casamento, feita por Diego, usada no Save the Date, no convite, no site e em impressos em geral do casamento.
Algo que marcou muito o momento para o casal foi justamente a colaboração dos convidados com toda a produção do casamento. “Absolutamente tudo do casamento foi decidido por mim e pelo Diego e algumas coisas foram feitas por nós. Além dos origamis, fizemos os convites, a embalagem dos bem casados, os tsurus de madeira do arco do altar e o projeto de decoração, que contou com a coordenação de execução de Ray Santos, decoradora e amiga da família”, detalha Rebecca.
O resultado, além de uma festa inesquecível, foi uma celebração com a personalidade dos noivos. “Uma das coisas que mais ouvimos das pessoas que foram é que estava tudo realmente a nossa cara. Lembro ter pensado várias vezes, ao longo do casamento, que, se pudesse ter qualquer casamento do mundo, era exatamente aquele que eu queria!”, afirma Rebecca.
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