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DEBATE NO O POVO

Eunício é questionado sobre críticas a área que PMDB comandava no governo Cid

24/08/2014 | 19:28

Último candidato a ir para o centro do debate, Eunício Oliveira (PMDB) respondeu à pergunta da produção sobre suas críticas de repensar a gestão dos recursos hídricos, enquanto manteve nos últimos sete anos e meio o secretário dessa área. O peemedebista disse que, apesar da indicação do secretário, “nunca houve convite do governo para se fazer diálogo”. Disse ainda que, caso o PMDB fosse consultado sobre quais seriam as prioridades, “certamente a situação dos recursos hídricos não estaria como hoje”.

A questão voltou na pergunta de Ailton Lopes (Psol), segundo candidato a questionar o peemedebista, que indagou sobre o porque de o PMDB não ter tirado os secretários da gestão antes dos sete anos e meio, só o fazendo quando Eunício se lançou ao Governo do Estado. “No primeiro Governo do governador Cid Gomes havia diálogo”, admitiu o peemedebista. Ele lembrou como exemplo disse o governo itinerante, que levava a gestão estadual para municípios do Interior. Isso, segundo ele, mudou no segundo governo. Ele afirmou que o então secretário dos recursos hídricos, Cesar Pinheiro, indicado por ele, ficava sete a oito meses “sem ter um diálogo com o governador em pleno ano de seca”. Ele destacou ainda que “a única obra hídrica sendo construída no Estado hoje é um aquário”.

Camilo Santana (PT) indagou o peemedebista sobre o que fazer para reduzir a poluição ambiental provocada pelos automóveis. Eunício destacou a importância do transporte coletivo, citou que o metrô está há dois anos em atuação experimental e afirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está parado. Camilo enfatizou sua proposta de Bilhete Único para a Região Metropolitana de Fortaleza. Eunício disse, por sua vez, que implantará a meia passagem no transporte intermunicipal.

Eliane Novais (PSB) indagou sobre denúncia de que Eunício estaria tirando água do Lago Paranoá para regar os jardins de sua casa, em Brasília. O peemedebista negou e disse que isso ocorreria na casa vizinha, de outro proprietário. E que  o que fez, na verdade, foi  preservar uma fonte de água que lá existe.