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Deputado Carlomano Marques diz que ECA deveria mudar ou ser proibido como os livros na Idade Média

13/03/2014 | 18:57

Durante plenária da Assembleia Legislativa do Ceará, nesta quinta-feira, 13, o deputado Carlomano Marques (PMDB) voltou a criticar o Estatuto da Criança e do Adolescente. “O ECA protege seres monstruosos como esses, permitindo que esses psicopatas sigam soltos nas ruas. Portanto, acredito que o Estatuto deveria passar por uma reforma rigorosa ou ser proibido, como a Igreja Católica fez na Idade Média com os livros, visto que ele é coadjuvante dos grandes bandidos que usam e abusam da tática de usarem menores como responsáveis por seus crimes”. Caso o Estatuto não seja revisto, segundo o deputado, deve ser ''queimado em praça pública'', assim como os livros durante a inquisição medieval.

Ele citou os casos do jovem de 17 anos que matou a namorada de 14 com um tiro no olho, filmou o crime e compartilhou com amigos, no Distrito Federal; e o de um adolescente no Conjunto Esperança, em Fortaleza, que assaltou o mesmo comércio 24 vezes antes de assassinar o proprietário. O ECA não permite que sejam divulgados os nomes de crianças e adolescentes envolvidos em casos de violência.

Ainda segundo o deputado, a sociedade brasileira vem sofrendo da ''Síndrome de Estocolmo'', quando a vítima sente simpatia pelo algoz. “A sociedade brasileira e cearense está desenvolvendo esta síndrome a olhos vistos, pois ela está se acovardando, sem a braveza de falar, quanto mais ir à delegacia prestar queixa, porque está completamente aterrorizada e esmagada pelo medo”, analisou Carlomano.

Redação O POVO Online, com informações da AL