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Lucas Mota, repórter O POVO
O musical Avenida Q consegue tratar temas como racismo, preconceito, homossexualidade e pornografia de forma séria, e ao mesmo tempo leve, como na abertura do espetáculo com os bonecos cantando o refrão “Que merda estou” e fazendo uma crítica à situação da periferia. Na cena “Racista”, piadas com negros e imigrantes são contadas com irreverência e transparência. O mesmo acontece nas encenações de “Se você for gay”, cujo personagem está indeciso sobre sua sexualidade.
Vale ressaltar ainda o sincronismo da interpretação dos atores e da manipulação dos bonecos, juntamente com uma banda ao vivo. Os atores conseguiram dar vida e movimento aos personagens de Avenida Q com perfeição e cuidado nos detalhes, como o jeito de falar, de caminhar e de se expressar.
Em tempos de politicamente correto, o espetáculo se desprende totalmente do conceito. Assistir a bonecos falando palavrões e discutindo temas sérios é impactante, ainda mais quando eles acabam provocando você a refletir.
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