EXPOSIÇÃO. CEARENSE 26/06/2014

O artista cearense Roberto Galvão celebra 50 anos dedicados à arte

O artista cearense Roberto Galvão comemora 50 anos de trabalhos artísticos e pesquisas em torno das artes plásticas
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Eduarda Talicy .
MARCOS CAMPOS - 13/12/2007
Galvão: ao longo da carreira, artista passou pela pintura, escultura, desenho e gravura


A beleza do traço na superfície branca foi uma das primeiras paixões do artista Roberto Galvão. Aos sete anos de idade confeccionou os primeiros desenhos elaborados e aos 14 fez a primeira exposição no Colégio Militar de Fortaleza. E não parou mais. Neste ano, o cearense comemora cinco décadas dedicados às artes plásticas. Com carreira plural, ele participou de exposições em diversas cidades do Brasil, Alemanha, Argentina, Bulgária, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Polônia, Portugal e Uruguai.


Em entrevista, Roberto relembra a infância e o desejo de desenhar. Ainda jovem começou a frequentar a casa do pintor e gravador Raimundo Cela (1890-1954), onde teve contato com artistas como Aldemir Martins (1922-2006), Heloísa Juaçaba (1926-2013), Zenon Barreto (1918-2002) e Descartes Gadelha. “Eu participei de alguns cursos na casa de Raimundo Cela, eu via Descartes Gadelha pintando, vi as esculturas do Zenon... Meu aprendizado partia muito da observação de como as pessoas faziam seu trabalho”. O pintor se considera um autodidata no ramo das artes plásticas.


“Roberto é um artista que possui a pluralidade como característica principal na obra, ele já trabalhou com pinturas, desenhos, esculturas, uma série variada das gravuras como litografia, metal e xilogravura, por exemplo”, afirma o gravador e mestre de artes visuais Sebastião de Paula.


Nascido em Fortaleza, na década de 1950, Galvão foi aluno do primeiro curso de Educação Artística/Artes Plásticas realizado no Nordeste, na Universidade Federal da Paraíba. Além disso, é mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará e já realizou mais de vinte mostras individuais. Ele possui mais de dez livros lançados, dos quais se destacam Chico da Silva e a Escola do Pirambu (1985), Uma Visão da Arte no Ceará (1986) e A Escola Invisível: Artes plásticas em Fortaleza 1928-1958 (2008).


Pedro Eymar, diretor do Museu de Arte da UFC considera que “há uma permanência nessa militância do Galvão dentro das artes plásticas, seja através da critica, pesquisa ou experimentação”.


“Pra ser sincero eu nem achava que ia viver tanto assim, quanto mais comemorar esse tempo todo de trabalho artístico”, afirma Roberto. “As pessoas costumam dizer que foi muita dedicação. Eu acho mesmo é que se trata de um carma, dessas coisas das quais a gente não pode fugir”.


Exposição

Nesta sexta, 27, o artista exibe a segunda parte da exposição de xilogravuras intitulada Gravados em Cor e Luz. O trabalho será exposto no Centro Cultural dos Correios de Salvador (BA) reúne 84 peças produzidas para a mostra.

 

Na ocasião, será apresentada a série “Mato Branco”, o tema reúne obras que remetem às paisagens do semiárido cearense, especificamente à caatinga e conta com curadoria do artista e produtor cultural Weaver Lima.

 

> TAGS: roberto galvão
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