SALÃO DE ABRIL. ABERTURA 16/04/2014

De frente para a obra

Evento mais importante das artes visuais no Ceará, o Salão de Abril abriu ontem a edição deste ano. De 855 projetos inscritos, 30 trabalhos foram escolhidos em pouco mais de dois dias
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Ingrid Coelho ingridrodrigues@opovo.com.br
FOTO THIAGO GASPAR/DIVULGAÇÃO
A 65ª edição do Salão de Abril foi aberta ontem, na Galeria Antônio Bandeira, no CCBNB. Evento reúne 30 trabalhos

 

A 65° edição do Salão de Abril já começou. Até o dia 31 de maio, o mais importante evento de artes visuais do Ceará é realizado na Galeria Antônio Bandeira, que integra o Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). Dos 855 candidatos inscritos, 30 foram selecionados para compor a mostra competitiva.


Neste ano, o Salão de Abril tem como tema o “Alerta Laranja”, expressão meteorológica utilizada para acionar urgências. “Em todos os selecionados você vê um posicionamento político, estético, conceitual muito forte. Os artistas dessa edição estão prenunciando um tempo vigoroso de grande transformação”, afirma Gabriela Motta, curadora do evento.


Como prêmio, todos os 30 selecionados receberão R$ 3 mil. Além desse valor, três dos participantes ganharão outros R$ 15 mil cada. Os nomes dos vencedores dessa quantia extra serão conhecidos ainda hoje.


Entre as obras que integram o Salão de Abril, há grande variedade de linguagem. Pintura, gravura, instalação, performance e vídeo ocupam a Galeria Antônio Bandeira.


“A importância do Salão de Abril está na regularidade que ele tem mesmo entre trancos e barrancos. Um evento que tem 71 anos numa cidade que tem 288... Ainda mais que as coisas em Fortaleza têm uma dificuldade grande de se perpetuar. Acho que o Salão vai um pouco na contramão disso”, afirma Magela Lima, titular da Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor). Magela destaca ainda a “nacionalização” que o evento assumiu.


Contra o tempo

Os três membros da comissão de seleção tiveram apenas dois dias e meio para avaliar e decidir quais seriam os selecionados entre os 855 projetos inscritos para o Salão de Abril. “Posso garantir que a gente viu bem os 30 trabalhos selecionados”, afirma Gabriela Motta. “Foi uma correria”, admite a jornalista e crítica de arte Ana Cecília Soares, que, ao lado dos curadores Herbert Rolim e Gabriela, integrou a comissão avaliadora.

“Ano que vem a tendência é que se amplie esse período de seleção. Acho que, a cada edição do Salão, a gente aprende um pouco mais”, diz Germana Vitoriano, coordenadora de Ação Cultural da Secultfor. Germana lembra que o evento já teve um modelo que contava com cinco membros na comissão julgadora, mas a dificuldade para “chegar ao consenso” fez o número ser reduzido para três.

 

SAIBA MAIS

 

Quatro trabalhos cearenses


O Salão de Abril tem quatro trabalhos de cearenses. Além da performance Operação Carcará, do coletivo Aparecidos Políticos, há a instalação Obstáculo, de Doralice Lacerda; a pintura Immigrant mermaid#, de Maíra Ortins; e a instalação Desfrute Do Universo Retrativo, de Thiago Feijó Ponte.


“A gente sempre quer que mais cearenses entrem. Pode parecer bairrismo, mas a gente queria muito que esse número fosse maior”, afirma Germana Vitoriano, coordenadora de Ação Cultural da Secultfor.

 

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