Quem chegava após as 14 horas ao Castelão, encontrava Mônica Vieira, estudante de 29 anos, “guardando caixão” na liderança da fila de entrada para o show. Natural de Juazeiro do Norte, Mônica não resistiu à tentação de viajar para Fortaleza para realizar o sonho de ver um de seus ídolos no palco. Nem uma prova, marcada para hoje à noite, é motivo de preocupação. “Tem uma professora minha que sempre diz que depois da morte o descanso é eterno”, brinca a moça, que, na dúvida, levou o livro para estudar na viagem de volta para o Cariri.
Já a enfermeira Alice Oliveira, 46, provou que paixão corre no sangue. Ao lado da filha, Jéssica, 21, ela chegou cedo para aproveitar uma sombra. “Ficamos com medo do trânsito e queremos um lugar bom”, justifica. Com mais de 30 anos de sucesso, Elton John é uma estrela desde a mocidade de Alice. Para a filha, a aproximação veio do cinema e dos pais. Isabelly Cysne, 20, que acompanhava mãe e filha na expectativa, resume bem o sentimento das várias idades e credos que formavam o público. “Ele marcou mais de uma geração. Música boa não tem idade”, resume.
Para Ana Maria Vieira, 55, o segredo de Elton John é um misto de carisma, talento e excessos. “Dá uma nostalgia muito grande vir para cá”, diz, o sorriso de expectativa estampado no rosto de quem acompanha o astro há décadas. Fã do cantor e músico, ela garante que viria até sozinha se fosse o caso. Não precisou. Uma grande amiga resolveu desviar de sua rotina e partiu do Interior para Fortaleza para assistir ao show em segredo. Era noite de encontrar Elton John. (André Bloc)
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