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O senador Eunício Oliveira (PMDB) respondeu ontem as recentes acusações e críticas do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) em entrevista à rádio O POVO/CBN. Ele chamou Ciro e o irmão, o ex-governador Cid Gomes (PDT), de “donos da ética”, “sem escrúpulos” e “cooptadores de partido”. Desde o fim da aliança entre o grupo dos Ferreira Gomes e o PMDB, em 2014, o acirramento entre eles tem se intensificado em entrevistas e eventos políticos.
No perfil de Ciro Gomes no Facebook, não faltam publicações de matérias jornalísticas contra Eunício Oliveira e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também do PMDB. Mais recentemente, Ciro chamou Cunha de “câncer” e disse que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), é “parceiro íntimo de longas datas” do parlamentar acusado de envolvimento em corrupção.
Ontem, Eunício acusou Ciro de desviar dinheiro do Ministério da Integração para a obra da ferrovia Transnordestina, da qual é diretor. “Malversação de dinheiro público fez o senhor Ciro Gomes quando ministro da Integração Nacional”, atacou. O senador destacou ainda o desempenho de Ciro como secretário da Saúde. “Já esqueceram o que aconteceu com a saúde pública do Ceará, que se tornou a pior do Brasil?”, questionou.
“Não vou fazer embate. Agora, não quero ver batedor de carteira gritando pega ladrão. Digo no sentido figurado. Pessoas que não têm comportamento ilibado”, completou.
Adail Carneiro
Procurado, o ex-governador Cid Gomes, que era aliado de Eunício Oliveira no Ceará e precisava do apoio político do partido, disse que não comentaria as críticas do senador. Neste ano, Cid protagonizou desentendimento com Cunha, a quem chamou de “achacador”, culminando no seu afastamento do Ministério da Educação.
Nas últimas semanas, o ex-governador disse que Cunha era um “ser abjeto, nojento” e “vagabundo”. Acusou ainda Temer de “chefiar quadrilha no governo”. Ciro e Cid acumulam processos judiciais provenientes dos ataques.
“Eu só posso atribuir isso a alguém que não tem nenhum compromisso partidário, que a cada eleição disputa por um partido diferente. Usam partidos como usam as pessoas”, devolveu Eunício.
O senador disse que o grupo dos Ferreira Gomes de coopta partidos para se beneficiar de tempo de rádio e TV nas eleições. “Os donos da ética não têm sequer escrúpulo para cooptar um partido político”, frisou.
Para o peemedebista, Cid de cooptou o PP para não perder o apoio ano que vem. Ele se referia à ida do deputado Adail Carneiro para o Governo do Estado e do suplente Paulo Henrique Lustosa (PP) para a Câmara dos Deputados. Adail nega envolvimento na articulação.
O POVO procurou o presidente do PP, Padre Zé Linhares, mas as ligações não foram atendidas. Também não houve retorno da assessoria de Ciro Gomes.
Saiba mais
Sobre as eleições de 2016, Eunício destacou o deputado federal Vitor Valim como candidato forte do PMDB. Ele frisou projeto de unir forças com a deputada federal Luizianne Lins (PT) ou com os deputados estaduais Heitor Férrer (PSB) e Capitão Wagner (PR).
Eunício se posicionou contra o impeachment da presidente Dilma. “É preciso ter fato concreto. Você não pode tirar um governante porque ele está em baixa. Senão nós íamos cassar, pela Câmara Municipal, o prefeito de Fortaleza (Roberto Cláudio), que tem quase 70% de rejeição”, alfinetou, citando pesquisa interna do PMDB.
O senador afirmou que não é da base aliada da presidente Dilma Rousseff e disse que não teve apoio da presidente nem do ex-presidente Lula na campanha de 2014. “Minha posição é de independência.”
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