[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive]
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ontem que a corrupção está no Poder Executivo, e não no Legislativo. “Se eventualmente alguém no Poder Legislativo se aproveitou da situação para dar suporte político em troca de benefícios indevidos é porque esses benefícios existiram pela falta de governança do Poder Executivo, que permitiu que a corrupção avançasse”, afirmou, rechaçando a ideia de que parlamentares fossem também alvo dos protestos de domingo.
Segundo ele, “a corrupção existiu dentro Executivo por sua falta de controle”. Cunha é objeto de uma investigação no STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar sua eventual participação no esquema de corrupção da Petrobras. No total, 35 parlamentares são investigados por denúncias ligadas à Lava Jato.
O deputado também criticou a resposta oficial aos protestos e disse que o governo ressuscita a reforma política toda vez que atravessa uma crise.
Segundo ele, o desempenho dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-geral da Presidência), que falaram logo após as manifestações de domingo, foi desastroso.
“Eu não vi nas ruas aquilo que os ministros manifestaram. Não vi ninguém pedir reforma política, vi pedir mudança de governo.” Antes de conceder entrevista, Cunha fez severas críticas ao PT durante café com empresários na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Em resposta a uma intervenção do ex-ministro Nelson Jobim, que também participava do encontro, Cunha disse que os petistas são desagregadores. O “PT não tem amigos. Tem servos. Não tem adversários, tem inimigos”. Ele foi aplaudido pelos presentes.
Renovação
Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse ontem que o partido precisa passar por um processo de “renovação” depois de ter se “acomodado” a práticas comuns da política brasileira. A autocrítica foi feita pelo petista ao comentar as manifestações de domingo.
“O PT vive hoje um momento de dificuldades e precisa reagir em intensidade maior, até dentro do partido. Precisa passar por um processo de autorrenovação, fazendo com que a cultura do partido mude internamente”, afirmou. Costa disse que o governo precisa ampliar seu diálogo com a sociedade e ouvir a “voz das ruas”. (Folhapress)
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016