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Henrique Araújo, editor adjunto de Conjuntura
Não se trata apenas de suspender o repasse de dinheiro para o Carnaval, decisão de resto louvável, mas discutível também. Afinal, de quanto é a economia? O Governo assegura que ainda não sabe. Então cortou às escuras, sem uma base segura de cálculo? Cortou intuitivamente? A crer na resposta oficial, sim. Eliminou gastos mais por pressão política e por entender que, numa semana em que a Funceme divulgou prognóstico de escassez de chuvas e agravamento da seca, cairia bem o anúncio. Decretar que o dinheiro originalmente destinado a festas será agora investido contra a seca é, sob qualquer ponto de vista, uma medida simpática. Renderá dividendos políticos? Talvez. Convém, no entanto, perguntar: o Governo apresentará um plano de manejo desses caraminguás economizados ao custo da folia? Terá claramente uma noção do que fazer com cada centavo? Quantas cisternas de placa, carros-pipa e adutoras o fim do repasse ao Carnaval garante? E mais: outros eventos do calendário cultural com investimento do Estado passarão pela mesma lógica de corte? Inaugurações de obras públicas também? Cachês vultosos para aberturas de hospitais ou centros de eventos são coisa do passado ou podem se repetir? Cortar dinheiro do Carnaval é muito fácil. Há outros cortes, mais volumosos e infinitamente mais complexos. Serão feitos?
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