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Em meio à onda de manifestações que se alastra pelo País, dezenas de promotores e procuradores de Justiça se aglomeraram ontem na Avenida Beira Mar, em Fortaleza, para distribuir panfletos e protestar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita a atuação do Ministério Público (MP) e concede às polícias a exclusividade em investigações criminais.
Apesar do clima de festa da movimentação – um cantor foi contratado para fazer paródias bem humoradas sobre o fim da corrupção –, o grupo se mostrou decepcionado com o adiamento da votação da matéria na Câmara dos Deputados, que estava agendado para a próxima quarta-feira. “Se a PEC fosse votada hoje, certamente ela seria rejeitada”, apostou o procurador da República Alessander Sales.
A PEC 37 entrou na extensa pauta dos protestos nacionais, que têm pressionado o Legislativo a recusar a Proposta. Integrantes do MP ouvidos pelo O POVO disseram temer que deputados e senadores esperem o arrefecimento das manifestações para levar o assunto de volta ao plenário.
A decisão pelo adiamento foi do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), sob o argumento de que é preciso costurar um acordo entre os líderes partidários. Alves chegou a dizer que a votação deve ocorrer no começo de julho, mas não há definição.
Frustração
No fim da tarde de ontem, havia a expectativa de que a manifestação do MP, que se concentrou em frente ao Clube do Náutico, se encontrasse com o grande protesto contra a Copa do Mundo que começou na Praia de Iracema e seguiu pela orla marítima em direção ao bairro Mucuripe. Entretanto, os insurgentes mudaram o percurso e deixaram a Avenida Beira Mar na altura da Rua Osvaldo Cruz.
A situação frustrou promotores e procuradores, que aguardavam pelo movimento. Alguns deles deixaram o “panfletaço” do MP e decidiram acompanhar a outra marcha. Antes de chegar à sede da Prefeitura, onde houve confronto com a Polícia, eles decidiram se dispersar.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A PEC 37 é um dos temas mais polêmicos no Congresso. O MP diz que a polícia não tem estrutura e isenção suficiente para ter exclusividade nas investigações. Parte do Legislativo aponta que trabalh do MP é inconstitucional.
SERVIÇO
Associação Cearense do Ministério Público
Onde: Rua Dr. Gilberto Studart, 1700, Papicu, FortalezaFone: (85) 3265-4600
www.acmp-ce.org.br
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