[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Casa 9 e Jorge Ben | Páginas Azuis | O POVO Online
01/06/2015

Casa 9 e Jorge Ben

Todo movimento estético é segregacionista. Fico me perguntando sobre os solitários. Onde se encaixa aí um Djavan?
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1. Em 2011, a história da casa 9, onde Lenine morou em Botafogo, foi tema do documentário dirigido por Luís Carlos Lacerda. Palco de encontros memoráveis durante os anos 1970, a residência ainda abriga jovens artistas que chegam à Cidade Maravilhosa.

2. Enquanto esperava a câmera ficar pronta para o vídeo dessa entrevista, Lenine falou sobre sua admiração por Jorge Ben. “Realmente, eu acho que o nosso Bob Marley é o Jorge Ben. Acho que, se esse cara não fosse tão maluco, era pra ser um Bob Marley. Porque, quem formatou uma maneira de tocar que a gente de olho fechado, se o cara começa a tocar (começa a cantarolar a levada de Umbabarauma)... Mermão! O cara inventou uma levada! É sério. Aí, quando eu ouço Buchecha cantado “sabe... tchururu (Conquista)” eu vejo Jorge Ben. Eu juro! Quando eu vejo Milton Nascimento, eu vejo Jorge Ben”.

3. A entrevista aconteceu no camarim do Centro Dragão do Mar, onde, no mesmo dia à noite, Lenine apresentaria o show Carbono , na Praça Verde. Marcada a entrevista para as 16 horas, Lenine chegou pontualmente ao local combinado. Segundo a produtora, essa é a prática do músico.

4. De bermuda e camiseta, Lenine conversou pouco mais de uma hora com O POVO. Sem pressa por conta da agenda do dia, ele brincou e riu o tempo todo. Também não se furtou o direito de interromper a pergunta quando julgava necessário. Lenine foi acompanhado durante a entrevista pelo produtor KK Mamoni, que também é membro do Procures Saber. Na pergunta sobre as biografias, ambos se colocaram sobre o assunto. 

 

5 GRAMMY LATINO
Foram conquistados por Lenine, nas seis vezes em que foi indicado ao prêmio. Três deles na categoria Melhor álbum de pop contemporâneo brasileiro e dois como Melhor canção brasileira.  

 

Perfil


Oswaldo Lenine Macedo Pimentel nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 2 de fevereiro de 1959. Filho de pai comunista, seu nome foi uma homenagem ao protagonista da Revolução Russa. Interessado em música desde a infância, Lenine roubava o violão da irmã para arranhar os primeiros acordes. Foi em casa que ouviu sons que o influenciariam, como Dorival Caymmi, Led Zeppelin, Frank Zappa e, principalmente, o Clube da Esquina. Em 32 anos de carreira, lançou 10 discos, dois DVDs, duas trilhas para balé e participou de dezenas de projetos especiais. Pai do cantor e compositor João Cavalcanti (Casuarina), ele também é dono de uma lista crescente de prêmios e homenagens, e realiza constantes turnês.

 

Pergunta do Leitor

 

Caio castelo, cantor e compositor
 

Leitor –Alguns integrantes da sua banda, como o Pantico (Rocha) e o (Jr.) Tostoi, têm desenvolvido trabalhos com artistas de Fortaleza. Você consegue acompanhar a cena
de música?
Lenine – Eu acompanho a cena de música, ponto. Aliás, ponto não, reticências. Vários pontos seguidos porque gosto disso. Como eu tenho três filhos com idades diferentes, eles são também antenas poderosas que me informam de nichos diferentes. Eu tô sempre atento, cara. Não só da cena aqui do Ceará, mas do Brasil de uma maneira geral, que fala a minha língua, que canta como eu canto. É verdade também que me sobra muito pouco tempo para ouvir e tem uma pilha em débito sempre. E os amigos furam a fila. Então, já aconteceu de eu ligar pra um compositor que me mandou o disco e deixou número de telefone: “Fulano, acabei de ouvir teu disco. É lindo, bacana”. “Que disco?”. “O que tu me mandou”. “Pô, já lancei outro”. Geralmente, eu ouço no carro. Eu levo ali oito discos e ouço. E os parceiros municiam, porque ainda sou daquela época que, quando ouço uma coisa muito bacana, fico no frisson para ligar para os amigos, de ser o primeiro a apresentar. É uma coisa ingênua talvez, mas a gente vive disso. De
pequenos sentimentos.  


Veja vídeo com Lenine
www.opovo.com.br/videos

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