[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Rock, jazz e marcos dias | Páginas Azuis | O POVO Online
30/03/2015

Rock, jazz e marcos dias

Na verdade, Bethânia é a diretora. Ela apenas cede um pouco para o talento de cada um
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Pantico diz que começou tarde na música, aos 17 anos de idade
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1. A entrevista com Pantico Rocha foi no apartamento do pai dele, seu Airton Rocha, no bairro Jacarecanga. Um prédio simples, de elevadores antigos, ao lado do Colégio Liceu. O dia era de muita chuva e um dos amigos de seu Rocha, o Nenca, gritava que a entrevista tinha de ser com o pai e não com o filho. “O artista é o vei”, brincava.

 

2. De sonoridade, Pantico afirma que a maior influência vem do irmão mais velho. Da música que ele gostava de ouvir na radiola. Airton Montezuma, hoje dono de um estúdio musical, passou para o baterista o que conhecia de Beatles e rock´n roll. “Eu na universidade estudando jazz e rock progressivo, Genesis, Yes, também minha formação. E ele vinha com Queen e a galera dos anos 70”.


3. O primeiro disco produzido por Pantico Rocha foi em 2005. Ocasião em que lançou o Algo sobre a distância e o tempo, do cantor cearense Isaac Cândido. Foi quando conheceu, entre 2004 e 2005, a faceta de letrista do músico Marcos Dias com quem tem de mais de 50 composições. 

 

2007


SHOW

Pantico estreia como cantor no lançamento de seu CD O barulho do sol do meio-dia. Entre os convidados, Lenine.

 

2013


BATUQUE

Foi o lançamento do Nem Samba Nem Sandra Nem Mar, que contou com a participação do jornalista e intéprete Emanuel Furtado.

 

Luciano Almeida Filho, jornalista

 

 

Perfil

Com 35 anos de carreira, o baterista, percussionista e produtor musical Patico Rocha, 52, está se aventurando mais pelas “paradas” de cantar. É um intérprete, a exemplo de Fausto Nilo, de suas próprias composições. Um toque charmoso de colocar no palco a intenção quase crua da escrita autoral. Pantico, filho de um bancário e uma professora (Airton e Rita Maria), veio de Sousa (PB) para Jardim (CE) - onde se criou a partir dos dois anos de idade. Foi lá onde viu e ouviu os Irmãos Aniceto da Banda Cabaçal, o grupo do padre Ágio e os troça dos caretas. No Cariri, em 1970, cruzou com Manoel de Jardim. “Ele me ensinou os primeiros acordes dissonantes”. Era tempo em que tocava, na AM, Gilberto Gil, Caetano, João Bosco, Milton Nascimento. “Aí você pega João do Crato, Abidoral Jamacaru, os bichos do mato misturados com os caras que iam pra São Paulo e voltavam. Aquele negócio fez crescer em mim essa vontade e a maneira de ver a música”.


PERGUNTA DO LEITOR

 

LEITOR - De onde vem o seu interesse pelo Carnaval?

 

Pantico Rocha - No Crato, a gente fazia grupos carnavalescos e ficava tocando em blocos. Minha mãe gostava de festas populares, São João, Carnaval, essa coisa dos pintados, coisas do Cariri, dos caretas, de se vestir de mulher. Fiz muito isso. Teve depois a seriedade musical, o Rio de Janeiro, viajei o mundo todo. O resgate pra cá, na verdade, foi quando começou a história de escola de samba no Dragão do Mar, das baterias. Saiu da (rua da) Cachorra Magra (atual Marechal Deodoro) e foi pra lá. Eu comecei a fazer arranjo pro (bloco Unidos da) Cachorra. Por causa das mulheres, a gente vai, se apaixona, vem a influência. Comecei a dar workshop aqui, ensinar umas coisas. Como elas eram muito cruas, eu fui ensinar partitura. Elas interessadas, tentei ensinar o que era tempo, contratempo. Aí pediram pra fazer workshop, aí veio o namoro, daí veio o projeto de fazer arranjo pras escolas. Não parei na escola, vou fazer dez anos, no próximo ano. Os carnavais no Dragão, eu já tava junto. Mas, nos últimos anos sete anos é que eu fiquei fazendo mais arranjo. Fiz documentário bonito da Cachorra, documentário de São João. Fiz arranjo pra Damas Cortejam. O Carnaval, isso aí é uma coisa que a gente tem que exaltar quem fez. Tanto o Réveillon como o lance da saída dos blocos, o Pré-Carnaval. A Luizianne (Lins, ex-prefeita de Fortaleza) fez uma coisa, nessa área musical, que não teve mais como a galera recuar. O povo começou a ir pra rua. Quando o Carnaval daqui não era mais nada, as pessoas só saíam pra Rio, São Paulo, Salvador, ou então pras praias, começamos a sair na rua, as pessoas começaram a gostar e tudo isso foi dar no que está hoje. Todo gestor que entrar, ele não tem mais como voltar.

 

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