[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Timidez, carinho e ansiedade | Páginas Azuis | O POVO Online
09/02/2015

Timidez, carinho e ansiedade

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Foto: Tatiana Fortes
"Seu" Gildo entre os ritmistas do bloco Unidos da Cachorra: acerto dos últimos detalhes antes de mais um percurso na folia
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1 Quando seu Gildo atendeu a ligação de O POVO e ouviu o convite para ser entrevistado, a reação foi de surpresa e timidez. Ele não entendeu, a princípio, por que a conversa tinha de ser pessoalmente. Explicada a ideia da entrevista, aceitou, mas fez questão de marcar no ponto de encontro dos ritmistas da Unidos da Cachorra, lá haveria mais pessoas para “perguntar”.


2 A conversa aconteceu na calçada da rua José Avelino, em frente a uma das boates do entorno do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. À medida em que os integrantes da bateria iam chegando, interrompiam a entrevista para falar com seu Gildo. Sempre havia um abraço, uma palavra de afeto, uma piada a tirar com “o presidente”.


3 Preocupado em organizar a saída da bateria, seu Gildo não escondia certa pressa. Era atencioso com a equipe, atento às perguntas, mas volta e meia acenava para alguém avisando que já estava indo. Na hora das fotos, a simpatia deu lugar ao acanhamento e à ansiedade em cuidar da sua Cachorra.

 

 

 

 

 

NÚMEROS

150

É O NÚMERO DE

integrantes da bateria Unidos da Cachorra, entre ritmistas e harmonia.

 

16

ANOS É O TEMPO que seu Gildo está envolvido com o Carnaval da Marechal Deodoro, antiga rua da Cachorra Magra. O bloco era de metais e ainda se chamava Porra da Cachorra.

 

PERFIL

José de Castro Moreira nasceu em 14 de abril de 1954, em Ibaretama (a 130Km de Fortaleza), quando ainda era distrito de Quixadá. De família numerosa, caçula entre os homens, ganhou o apelido no berço, quando o pai de sua mãe, Francisca, pediu que o neto fosse chamado com o seu nome - Ermenegildo. Até vir para a Capital, trabalhava como agricultor ao lado do pai, Osório. Durante o Carnaval, voltava para o Interior. Foi lá que conheceu dona Odilva, a mulher com quem é casado há mais de 30 anos e que lhe deu um filho, este sim batizado de Gildo. O casamento o leva ao Benfica, rua Marechal Deodoro, número 374. Na calçada de casa, o autônomo começa a ser envolvido pelo Carnaval.

 

PERGUNTA DO LEITOR

 

Kaisso, 47 anos, cantor da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense


Kaisso - Qual o valor de cada folião para a Unidos da Cachorra?

Gildo - Imagine você ir tocar e ninguém estar lhe vendo e ouvindo. Então, quando a gente olha assim de lado e vê aquela multidão acompanhando a bateria, aquilo pra gente é o mais fundamental, nós conquistamos o nosso objetivo. Conquistamos o folião. Pra gente é uma satisfação enorme. E, por que não dizer, nossa maior satisfação. Ver o povo alegre, satisfeito, brincando à vontade. Eu me emociono.

 

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