[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Futuro da natureza | Páginas Azuis | O POVO Online
Proteção 05/07/2010 - 02h00

Futuro da natureza

Alberto Campos é biólogo da conservação. Atuando no Ceará desde 1994, recebeu um dos prêmios mais importantes do mundo na área de meio ambiente em março deste ano

Paulista nascido na “Babilônia”, como ele mesmo diz -, Alberto Alves Campos foi para perto do mar assim que pôde. “Gosto de horizontes amplos. Para mim, o mar é um exemplo de terra não ocupada. Uma área que a gente pode olhar e ver até o fim”, diz. Em 1990, depois de viver subindo e descendo a serra litorânea todo fim de semana, veio para Fortaleza cursar engenharia de pesca. Em 1994, ano da formatura, fundou a organização não governamental Aquasis com amigos com quem mantinha um grupo de estudos sobre cetáceos durante a faculdade.

 

Nesse começo, a reabilitação dos filhotes de peixe-boi resgatados era feita em lagoas costeiras. Não havia um centro especializado. Somente em 2000, com a parceria do Sescm a Aquasis conseguiu montar uma estrutura para isso. Nesses 16 anos de atuação, 40 filhotes de peixe-boi foram resgatados. Todos sobreviveram. Em março de 2010, Alberto recebeu um dos prêmios mais importantes do mundo na área ambiental, o Future for Nature Award, do governo holandês. Eles escolhem três pessoas que já contribuíram significativamente na proteção do meio ambiente e dão um prêmio de E$ 50 mil para que desenvolvam projetos de conservação.


O Aquasis vai investir em três espécies severamente ameaçadas de extinção no Ceará: o peixe-boi, o soldadinho do araripe e o periquito da cara suja. “Tenho certeza absoluta que nos próximos 30, 40 anos o grosso do dinheiro que gastaremos vai ser com recuperação do ambiente degradado. Vai chegar um momento em que a água, por exemplo, vai ficar tão cara, que o pessoal vai ser obrigado a recuperar. Estamos tentando explicar paras as pessoas que se a gente fizer agora é mais fácil e barato”.

 

O POVO - O Aquasis foi montado por um grupo de recém-formados. Vocês achavam que não havia onde trabalhar com a mentalidade que tinham?

Alberto Campos - Criamos uma profissão que não existia no mercado: a biologia da conservação. Éramos um bando de voluntários que queria se profissionalizar e não tinha recurso. Tivemos apoio da Universidade Federal do Ceará (UFC). Depois, saímos da UFC e alugamos uma salinha. Essa transição foi muito difícil. Até que veio a parceria com o Sesc, em 2000. Conseguimos um espaço privilegiado para trabalhar. Estamos montando um novo centro de reabilitação de peixe-boi. O dinheiro da Petrobras Ambiental já está na conta, quase R$ 4 milhões. O projeto está fechado, vai ser o maior centro de reabilitação de filhote de peixe-boi do Brasil. Vamos ter espaço para oito animais, hoje temos para dois.

OP - Hoje é mais fácil captar recursos para projetos de conservação?

Alberto - Principalmente por conta da Internet. Estamos numa crise de biodiversidade. Temos que fazer alguma coisa, se não a gente vai ter consequências drásticas nos próximos 20, 30 anos. A taxa de perda de espécies é mil vezes maior do que a taxa natural. Isso tem uma consequência muito grave para os serviços ecológicos do meio ambiente.

OP - O que você chama de serviço ecológico?

Alberto - Tudo que a natureza nos dá e geralmente a gente não contabiliza. Por exemplo, a pesca. A gente vai lá, tira, come, vende e a natureza está pagando. As áreas de estuário prestam um serviço ecológico fundamental de reprodução da vida marinha. Se daqui pra amanhã acabassem os manguezais do Ceará, em alguns anos ia acabar a pesca costeira. Hoje já estamos vivendo um colapso da pesca. No Ceará, duas espécies têm sobrepesca, - que é quando você captura mais do que o animal consegue reproduzir -, a lagosta e o pargo. Mas tem vários animais que mal são pescados e estão desaparecendo. É um sintoma de que o problema não é só excesso de captura, é falta de ambiente de reprodução. O peixe-boi está desaparecendo pela falta de ambiente de berçário. Antigamente as fêmeas entravam no estuário, principalmente do rio Jaguaribe, para parir. Hoje ela não entra porque está muito raso, está degradado desde o Araripe até aqui, na bacia do rio Salgado. Elas estão dando a luz em mar aberto e com dois ou três dias de vida, os filhotes encalham. No Ceará não tem ilha, reentrância, nem baia. É uma costa retilínea com uma corrente costeira muito forte. Os estuários são as áreas abrigadas que temos para o filhote de peixe-boi aprender a nadar, respirar e se adaptar. Na verdade, o peixe-boi deveria morar mais dentro do rio Jaguaribe do que fora, só que ele não está mais ocupando os estuários por conta de degradação, principalmente de 98 pra cá, quando teve a febre das fazendas de camarão. Talvez o pior desastre da história do litoral do Ceará.

OP - Você fez um mestrado no Canadá sobre métodos sustentáveis de cultivo de crustáceos. A carcinicultura pode ser sustentável?

Alberto - Dá para conciliar a produção com a conservação, só que os empresários não quiseram. O custo de implantação é maior. Fui convidado pelo Governo do Estado para fazer uma proposta de cultivo de camarão sustentável, mas também não foi aceita. Acharam que ia ficar caro, mas ainda assim o lucro era grande. O problema é o excesso de cobiça e a falta de governo. Há uma falta de regulamentação clara em relação a essas atividades que degradam o meio ambiente.

OP - E como a carcinicultura pode ser sustentável?

Alberto - Saindo do manguezal, indo para a terra, para áreas mais altas. Tem que bombear a água e vai ter um custo maior, mas é viável. No Japão e em Israel eles fazem em tanques de concreto no deserto. A tecnologia é tão grande, que a produtividade por metro quadrado é muito alta. Lá o governo não deixa fazer em manguezal. Muitos empresários de países desenvolvidos, que têm regulamentação rígida, vão para países de terceiro mundo: Tailândia, Índia, Equador, Brasil. Tem um estudo da ONU, mostrando que uma área de manguezal intacto rende mais para a sociedade do que uma fazenda de camarão. Mesmo considerando geração de emprego, o manguezal rende oito a dez vezes mais do que uma fazenda de camarão produtiva.

 

OP - E por que a carcinicultura fracassou aqui?

Alberto - Mais uma vez por querer economizar com coisas que não se deve e querer ganhar demais num espaço de tempo muito curto. Eles aumentaram demais a densidade de estocagem. Quando comecei a fazer engenharia de pesca, colocavam dois a três camarões por metro quadrado, quando terminei estavam botando 150. Essa cobiça levou à doença, essa doença levou à quebra das fazendas e à contaminação do nosso meio ambiente.

OP - Nesses 16 anos do Aquasis vocês devem ter muitas histórias emocionantes de resgates.

Alberto - A maioria é. Tem muito envolvimento da comunidade, o pessoal se emociona. Vamos nos acostumando, é um trabalho. A gente tem que ficar frio porque às vezes uma decisão de segundos é a diferença entre a vida e a morte do bicho. Mas é legal sentir essa resposta da sociedade. Todo mundo quer ajudar. Oferecem casa, carro, logística, gente. Resgatamos uma baleia cachalote uma vez. Devolvemos para o mar em Jericoacoara com umas 200 pessoas da comunidade ajudando.

OP - Vocês não trabalham só com cetáceos no Aquasis.

Alberto - Trabalhamos com animais que estão no limiar da extinção no Ceará: o peixe-boi marinho e duas aves, o soldadinho do araripe e o periquito cara suja, que deu bastante mídia esse ano porque conseguimos pela primeira vez sua reprodução artificial. O periquito já foi encontrado em todo Nordeste, mas está extinto. Só sobrou uma população viável no Maciço de Baturité. Ele só faz o ninho em oco de pau. Tem que ser uma árvore grande que fica velha e começa a apodrecer por dentro. É preciso ter uma mata úmida, Mata Atlântica. A mata de Baturité está relativamente bonita, mas está em regeneração. O diâmetro das árvores é fino. Estimamos que precisa de uns 30, 40 anos - se ficar sem mexer -, para que a mata comece a oferecer espaço para o periquito se reproduzir normalmente. Então a gente desenvolveu uma caixa de madeira que penduramos nas árvores. No segundo ano de tentativa, um casal ocupou a caixa e dos quatro filhotes que nasceram, vingaram três. É difícil desenvolver uma tecnologia de reprodução de aves, ainda mais em Baturité, com ongs locais, pouco dinheiro. Virou notícia internacional. No começo ficávamos pedindo paras os proprietários de sítio para colocar a caixa na terra deles, quando começou a dar certo e a sair na TV, as pessoas passaram a nos procurar. Agora a gente vai espalhar várias caixas. Resolvemos fazer um modelo mais caro que dura pelo menos sete anos. Quem trabalha com conservação sabe que os resultados demoram, muitos a gente nem vai ver. Estamos armando a cama pra alguém deitar um dia.

OP - Da época em que você começou para hoje, a consciência ambiental mudou muito?

Alberto - Até alguns anos atrás, era muito proteger porque era bonito. Hoje tem uma consciência mais clara que é para nossa própria sobrevivência. Nossa qualidade de vida depende da natureza. Tudo que a gente consome vem da natureza, só que a gente compra numa caixinha embalada e acha que não é. Graças aos meios de comunicação de massa, a mensagem chegou à sociedade, mas precisamos refinar essa mensagem. A pessoa sabe que está acontecendo alguma coisa errada no nosso modo de desenvolvimento e quase todo mundo gostaria de fazer alguma coisa. O que falta é dizer para essas pessoas que estão sensibilizadas o que ela pode fazer para contribuir no quintal dela, ou na cidade, ou no país, ou com alguma entidade que esteja fazendo um trabalho legal. Nem que seja uma besteirinha. Desligar a torneira quando vai fazer a barba. Coisas mínimas, que se você somar fazem diferença. São cerca de seis bilhões de habitantes no mundo.

OP - Estamos falando da população em geral, mas e as escalas de decisão? A consciência ambiental evoluiu na política internacional? Vimos a frustração da COP-15 ano passado. É tão difícil conciliar desenvolvimento com preservação? O Brasil está se saindo bem nisso?

Alberto - O Brasil está num momento privilegiado. Tem que tomar cuidado para não cometer os erros cometidos principalmente na Europa e Estados Unidos, que é pagar uma boa parte do desenvolvimento com seus recursos naturais. Não podemos consumir até acabar para depois ver o que vamos fazer porque não vamos fazer. É uma questão de necessidade. Quem não quer ver isso é porque tem muito capital investido no modo insustentável. O Brasil agora é um país em desenvolvimento que tem uma certa moral no cenário internacional. Está se fortalecendo, principalmente nesse grupo da China, Índia e Rússia.

OP - Mas na prática o Brasil preserva os recursos naturais? A Amazônia, por exemplo, vai resistir ao gado e à soja?

Alberto - Se a gente deixar as decisões nas mãos do governo, não vamos para um caminho bom. A sociedade precisa se envolver. Nos Estados Unidos, que é um super país industrializado, eles acabaram com boa parte das florestas. Hoje é muito difícil ir lá e destruir um manguezal. Aqui, apesar de ser protegido por lei, ainda é fácil. Por quê? Porque lá a sociedade grita, reclama.

 

OP - Não é porque lá a besteira já está feita?

Alberto - Não. Você vai na Argentina, o pessoal quer mudar a lei do primeiro emprego. Todo mundo vai para a rua fazer panelaço. Eles são mais subdesenvolvidos que a gente hoje em dia. No Brasil, o pessoal muda a Lei do Código Florestal, um dos pilares da nossa lei ambiental, e ninguém fala nada, não fica nem sabendo. Estamos vivendo um processo de desestruturação do nosso Código Florestal. Ele vai liberar desmatamento na Amazônia, em beira de rio, em manguezal. A bancada ruralista está tocando isso. Já passou em primeira instância na Câmara, vai para o Senado. É fácil acompanhar na Internet. O pessoal vai para Brasília, reclama, mas não tem apoio da sociedade. A sociedade brasileira ainda é muito calada.

 

OP - Mas você não acha então que as entidades que militam não se comunicam direito com a sociedade? Como você mesmo disse, quase ninguém sabe que isso está acontecendo.

Alberto - A gente tem problema de comunicação e tem um problema mais antigo, de formação das pessoas. É uma coisa cultural, uma mudança de mentalidade. A gente tenta trabalhar o máximo que consegue com nossas comunidades para que as pessoas sejam mais críticas com o seu patrimônio. O cidadão tem o direito de reclamar e de acionar seja município, estado ou união, dependendo da esfera do crime ambiental.

OP - E nossos órgãos de fiscalização são combativos?

Alberto - Em nível federal nossa estrutura de fiscalização está desmantelada. O governo fez a divisão do Ibama em dois, criando o Instituto Chico Mendes. O Ibama ficou pra cuidar de licenciamento e fiscalização e o instituto para cuidar das unidades de conservação e dar proteção à biodiversidade. A ideia é boa, só que dividiram a instituição e não aumentaram o orçamento. Em nível estadual, o Ceará nunca teve histórico de proteção ao meio ambiente. A Semace até tenta, mas também não está aparelhada. Há falta de vontade dos governos estadual e federal de aparelhar os órgãos ambientais. 

 

OP - A iniciativa privada continua bastante predadora também. O Cocó aqui é só paisagem. Ele está definitivamente comprometido?

Alberto - Está parcialmente comprometido, mas o estuário é um ambiente que tem uma grande vantagem. Ele é frágil, mas tem um poder de autorregeneração impressionante. O manguezal é valente. Para isso, tem que ter a estrutura hídrica funcionando. Se você coloca barragens, se a água não consegue chegar no manguezal, ele acaba. No caso do Cocó é possível recuperar boa parte do serviço ecológico, mas alguém tem que ter coragem de tirar alguns elementos que foram colocados em lugares inadequados. Tem um projeto para o Cocó de revitalização da calha do rio e de reflorestamento das margens, mas até agora, desse projeto, só vi a parte das áreas de lazer em volta do canal do São João do Tauape. Fizeram uma pista de skate, um calçadão e ficou agradável, a população está utilizando. Só espero que eles não façam apenas o que agrada mais a população e o que é vistoso porque fica numa avenida movimentada.

OP - Não temos nada de positivo, nada para se orgulhar na área ambiental no Brasil? Foi ridículo então que o país tenha se destacado como líder na COP-15?

Alberto - Foi patético. A gente poderia se orgulhar da quantidade de unidades de conservação que foram criadas nos últimos anos, mas sou cauteloso porque as unidades federais têm menos de um funcionário por unidade. Umas mais vistosas, tipo o Parque Iguaçu (no Paraná), tem 30 funcionários, outras 30 não têm nenhum. Outra coisa, elas não têm plano de manejo. Nunca vi uma situação de penúria tão grande no Ministério do Meio Ambiente como nos dois últimos governos. O que o Lula fez pelo social, desfez pelo ambiental.

OP - Além da falta de verba, teve muita liberação de projetos inadequados?

Alberto - Tudo que é relacionado ao PAC é duvidoso. O processo de licenciamento é na marra. Nossas termoelétricas, inclusive a do Ceará, foram desenhadas para trabalhar com gás natural. Quando teve a crise com a Bolívia e o preço do gás aumentou, eles voltaram para termoelétrica a carvão, que é uma coisa medieval!

OP - As energias limpas são o futuro e aqui temos a eólica e a solar. Isso é uma grande vantagem?

Alberto - O vento aqui é bom no litoral. O sol é no estado todo. O solar é o caminho. O eólico tem que ser buscado, mas não do jeito que está se fazendo no Brasil, principalmente no Ceará. Estão colocando esses campos eólicos na beira da praia. Em área de mangue e de dunas, devia ser proibido. É uma burrice econômica porque compete com o turismo. O maior potencial econômico do Ceará não é energia eólica ou solar, não é camarão, não é lagosta, nem pesca, é o turismo. É o que vai gerar dinheiro. O que mais se procura é praia bonita com clima bom para descansar. Isso não vai ter preço daqui a 20 anos. E também tem problemas ambientais. Eles interferem em alguns fluxos naturais de fauna, principalmente de aves migratórias. Muitas espécies colidem com os geradores. E tem o impacto da impermeabilização e da compactação. No Cume (Jaguaribe), botaram uns 70 geradores. A quantidade de caminhões que passa todo dia para montar o campo e fazer a manutenção, dava tanta trepidação que as casas na comunidade começaram a rachar. Estamos com processos na Justiça contra campos eólicos. Um em Icapuí, numa área de mangue, a principal área de aves migratórias do Ceará. Outro na divisa do Ceará com o Piauí. Para mim, uma das paisagens costeiras mais bonitas do estado. A gente está dando uma força para a comunidade porque eles não querem e não sabiam nem como fazer. O próprio prefeito de Barroquinha vetou o licenciamento municipal, só que eles dependem de licenciamento estadual e o estado está dando licença para tudo, não vai nem olhar se é um erro. Estão liberando coisas que no futuro não vão ser boas, principalmente por conta dessa perda de patrimônio paisagístico-turístico. É uma pena essa falta de visão.

 

PERFIL

 

Alberto Campos Alves é diretor da ONG Aquasis. Ele é formado em engenharia de pesca pela UFC, tem doutorado em Biologia Marinha no Canadá, foi consultor do Ministério do Meio Ambiente e acaba de receber um dos mais importantes prêmios ambientais do mundo, o Future for Nature Award, entregue pelo governo holandês.

 

 

O Ceará faz parte do corredor migratório do Atlântico Ocidental por onde as aves migram do Canadá até a Argentina. todo ano e voltam. Mais de 20 espécies fazem esse percurso, entre elas maçaricos, gaivotas e trinta-réis.

Em parceria com o USA Fish and Wildlife Service – o Ibama americano, o Aquasis está monitorando a passagem dos pássaros para entender o porquê de muitos não estarem retornando ao Canadá.


A ONG Aquasis foi fundada em 1994 e desde 2000 tem sede no SESC Iparana, onde mantém um centro de reabilitação para o peixe-boi e cetáceos. O centro de reabilitação está sendo ampliado e será o maior do País


Oito instituições formam a Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do Nordeste. A Aquasis é uma delas e responde por 700 km de costa.

 

 

Peixe-boi: A população de peixe-boi não ultrapassa 50 indivíduos no Ceará. A espécie é um símbolo da conservação dos estuários. O Aquasis vai criar o “Refúgio de Vida Silvestre Peixe-boi Marinho”, no Litoral Leste. No Litoral Oeste, o mangue está mais degradado, por isso o Aquasis estuda a criação de uma área de preservação integral para o peixe-boi.

Soldadinho do araripe: O pássaro vive na área de maior concentração de nascentes do Ceará, a Chapada do Araripe. Só é encontrado na mata de encosta e só faz seu ninho sobre gravetos sobre a água. Por causa do desmatamento, a infiltração da água da chuva está diminuindo. O Aquasis quer investir na preservação da mata que restou e preservar o soldadinho.


Periquito da cara suja: Endêmico no Nordeste até meados dos anos 80, o pássaro de sete cores, só sobreviveu no Maciço de Baturité, mas está

perto da extinção por aqui também. Em abril, o Aquasis conseguiu sua reprodução num ninho artificial. A notícia foi comemorada internacionalmente.

 

Mariana Toniatti marianatoniatti@opovo.com.br
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Comentários
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As informações são de responsabilidade do autor no:
espaço do leitor
Juaci 13/07/2010 12:59
Parabens pela materia ao reporter ao jornal que veiculou um dos trabalhos e pessoas que fazem diferença na conservação e na defesa da biodiversiadade.
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França Vieira 06/07/2010 14:47
Valeu Alberto, PARABÉNS. Você é uma pessoa dedicada e séria. Desenvolve suas atividades ambientais sem radicalismo. Conte sempre com seus amigos de Beberibe-Ce. França Vieira
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MÁRCIO BARRAGANA 05/07/2010 22:15
PARABENS ALBERTO; O RECONHECIMENTO É MUITO MAIS DO QUE JUSTO E MERECIDO; ESTENDE PROS GURIS E GURIAS DA AQUASIS UM GRANDE ABRAÇO E AGUARDO TUA VISITA MÁRCIO BARRAGANA
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Nilda Campos 05/07/2010 13:57
Enfim uma matéria que dá orgulho de ser brasileira. Parabéns Alberto por sua consciente participação na sociedade, tentando conservar o ambiente em que vivemos e pelo premio recebido. Parabéns também aos órgãos de imprensa que abrem seu espaço para divulgação de conteúdo fundamental que serve de exemplo para as futuras gerações.
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Carol Meirelles 05/07/2010 11:42
Parabéns Alberto, pela brilhante atuação na conservação de nossa biodiversidade. Mais pessoas como você com certeza fariam a diferença no nosso país.
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