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Daniel Marques
danielmarquesvgp@gmail.com
Desde os anos 1950 o Brasil somente investiu no transporte rodoviário de cargas e passageiros ao contrario do restante do mundo, que investiu em ferrovias e hidrovias. Com o passar dos anos o transporte rodoviário demonstrou ser caro, ineficiente, inseguro e extremamente prejudicial ao desenvolvimento do País. Atualmente, 80% de todo transporte brasileiro é rodoviário, sendo importante ressaltar que os custos desse modal de transporte só é menor do que por aviões, enquanto é extremamente poluente, lento, ocupa espaço no trânsito e causa inúmeros acidentes com incalculáveis prejuízos. Somente com investimentos em ferrovias teremos produtos a preços competitivos, diminuição de acidentes, menor poluição, fluidez no trânsito e até diminuição da importação do óleo diesel.Nossa cultura rodoviária não evolui em nenhum aspecto, basta ver o quanto os motoristas profissionais são maltratados em empresas, nas fiscalizações, jornadas fadigantes e sem descanso, ausência de atendimento médico, odontológico, treinamentos e um salário defasado. Por outro lado o Estado só visa arrecadar através de multas, impostos excessivos, burocracias inúteis para renovação das carteiras de motoristas e impostos sindicais obrigatórios sem nenhuma contrapartida.
Nossos dirigentes precisam rever seus conceitos e atentar ao fato que nenhum país consegue desenvolvimento satisfatório sem diminuição nos custos e maior eficiência nos transportes.
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