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A Polícia Federal prendeu, no início da tarde de ontem, Bruno Vieira Emerenciano, em Fortaleza. Ele é irmão do humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, conhecido como Mução, que havia sido preso pela PF, no último mês de junho, sob a acusação de ter cometido crimes de pedofilia na Internet. Mução, no entanto, foi liberado um dia depois, após seu irmão assumir a autoria dos crimes.
Bruno foi detido por agentes da PF, às 13 horas, quando deixava seu apartamento, no bairro Meireles. Ele estava em liberdade porque, quando assumiu a autoria dos atos, não houve flagrante. Em nota encaminhada à imprensa, a Polícia informou que a prisão foi autorizada pela Justiça após a investigação deixar “comprovada a responsabilidade do preso nos fatos em apuração”.
De acordo com a PF, Bruno admitiu que não só manipulava as senhas pessoais de Mução, como também criou e-mails e perfis de usuários do irmão, que utilizava para acessar e divulgar imagens contendo cenas de sexo explícito e pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.
Ainda na tarde de ontem, o acusado foi levado para a sede da PF, em Recife (PE), de onde as investigações são comandadas. Em seguida, foi conduzido para o Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), na Região Metropolitana da cidade, onde permanece detido à disposição da Justiça Federal.
Mução é inocentado
Também em nota oficial, a Polícia Federal afirma que “não restam mais dúvidas quanto a não participação do primeiro investigado”, Rodrigo Emerenciano, nos crimes em questão. Por esse motivo, a delegada Kilma Caminha, responsável pelo caso em Pernambuco, solicitou a revogação da prisão temporária de Rodrigo e retirou seu nome dos autos do inquérito policial. Mução foi preso no dia 28 do mês passado, durante a Operação Dirtynet, de combate a crimes de pedofilia na Internet.
ENTENDA A NOTÍCIA
Bruno Emerenciano Vieira havia assumido, no último dia 29 de junho, a autoria dos crimes de pedofilia que levaram o humorista Mução, seu irmão, à cadeia. Entretanto, somente após as investigações comprovarem sua responsabilidade, a Justiça determinou sua prisão.
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