08/08/2015

Espanto

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Confira especial Banco Central: o furto que não acabou

A Fortaleza de dez anos atrás se espantou quando ouviu falar do “maior assalto a banco no País”, acontecido sob uma das avenidas mais movimentadas da Capital, sem ninguém perceber. “A cidade era mais tranquila na época... Sempre teve assalto, mas aquilo foi uma coisa grandiosa demais. Pra ficar na memória: como é que pode?”, admira-se a assistente administrativa Sara Barroso Machado, 27.

 

Quando o furto ao Banco Central (BC) foi descoberto, o professor de História deu a notícia e emendou: “Foram duas aulas só falando nesse assalto”, lembra.


Na outra ponta das narrativas, a imprensa também fez história. “Foi feita uma editoria para a cobertura especial do Banco Central”, reconstitui Dilson Alexandre, repórter do O POVO na época e hoje professor universitário. Ele foi um dos primeiros a chegar à cena do crime, como diz a memória daquelas “oito e pouco da manhã”: “Tinha aquele cenário de polícia, helicóptero...”. Para Dilson, “é uma cobertura inesquecível. Entramos na casa (de onde partiu o túnel), olhei o buraco. Devo ter saído do jornal umas 11 e meia da noite”.


Também para a cidadã Sara Machado é difícil esquecer. Há um espanto rondando os dias atuais. “Tenho a comparação desse assalto com o filme 11 Homens e um Segredo... Será que aconteceu mesmo? E agora, será que vão ser soltos? Será, hein?”.


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