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Quanto mais as funcionalidades das mídias se ampliam, aumentam também as oportunidades para quem trabalha no desenvolvimento de sites. Em Fortaleza, o mercado de trabalho em webdesign é marcado pela concorrência entre escritórios e profissionais autônomos. Porém, para atuar, é preciso conhecimento técnico. O caminho da formação pode ser pelas áreas do Design, Sistemas e Mídias Digitais, além dos cursos técnicos.
De acordo com o coordenador do curso de Sistemas e Mídias Digitais da UFC, Glaudiney Mendonça, os webdesigners enfrentam a dificuldade constante da desvalorização do trabalho, pela sociedade. “As pessoas acham que qualquer pessoa pode fazer um site. Porém, o webdesigner é quem trabalha toda a identidade visual da empresa, passando para o púbico desde a filosofia até os principais produtos. Tudo isso vem de uma formação mais sólida”, explica.
Conforme Klécio Gonçalves, sócio da Leme Digital, há oportunidades em agências voltadas para o meio digital. “Antes, as agências de design prestavam esse serviço, mas viram que não tinha a ver com o fim delas. Hoje, elas estão terceirizando ou criando um núcleo interno de desenvolvimento de sites. É uma forma de profissionalização e de reconhecimento, pela gama de elementos e recursos à mão dos profissionais de mídias digitas”.
Atuando há dois anos no segmento, Rodrigo Sousa trabalha por conta própria. Para ele, é mais lucrativo do que trabalhar para uma agência. Rodrigo tem site próprio para divulgação, e desenvolve sites mais simples como lojas virtuais, sites institucionais e portais. “A desvantagem é que, quando você trabalha numa agência, vai estar sempre se atualizando e se aperfeiçoando. No meio, tem toda uma estrutura de capacitação”.
Aperfeiçoar
Para Klécio, o trabalho de desenvolvimento de websites, além de exigir mínimos conhecimentos de programação, requer aprofundamento no design. “Antes de entrar no mercado, o profissional deve estudar bem o nicho que ele vai atuar. Seja em sites, blogs, lojas virtuais. Ao invés de atirar para todo o lado”, acrescenta.
Segundo Rodrigo, o profissional precisa estar antenado às inovações constantes das tecnologias, uma exigência também dos clientes.
EM ALTA
INOVAÇÃO
Como a tecnologia é uma ciência em constante inovação, é preciso que os profissionais da área acompanhem. Novos recursos e aplicativos surgem a toda hora.
EM BAIXA
DESVALORIZAÇÃO
Para Klécio, “as pessoas estavam acostumadas a pedir a um “sobrinho””. Os wedesigners sofrem com a falta de reconheci-mento de sua profissão.
Saiba mais
Lugares que oferecem conhecimentos na área de Webdesign
Ensino Profissionalizante: Cepep Escola Técnica, Senac Fortaleza, Caio Mello (Online).
Ensino Superior: Sistemas e Novas Mídias (UFC), Ciências da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Unifor).
Especialização: Design Gráfico (Unifor).
Bate-papo com o leitor
Rodrigo Sousa, 28 anos, webdesigner
Rodrigo procurava profissionalizar-se numa área em que o retorno financeiro fosse rápido e garantido. Matriculou-se, então, no curso de Webdesign do Cepep Escola técnica, com quase um semestre de duração.
O povo - Em que nicho de mercado você atua?
Rodrigo - Eu montei um modelo de negócios que trabalha com linha de site mais simples. Lojas virtuais, sites institucionais, onde o próprio cliente pode gerenciar o conteúdo, sejam texto, fotos, e tudo mais.O povo - Qual a média de clientes que atende por mês?
Rodrigo - Eu atendo uma média de sete clientes por mês, com preço médio de R$ 500, na confecção do site. Daí, levam 15 dias para apresentar o protótipo e um mês para entregar o trabalho finalizado.O povo - Que desafios enfrentam os profissionais autônomos?
Rodrigo - Como a tecnologia está sempre se modernizando, o que era relevante hoje, daqui a uma semana não é mais. Os padrões se modernizam constantemente, então, tem que está sempre pesquisando e aprendendo algo novo.
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
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