Com investimento de US$ 110 milhões, o sistema Monet terá uma rota de mais de 10 mil km e capacidade de comunicação de pelo menos 60 Tbps, em seis pares de fibra. O que deve estabelecer um novo patamar de transmissão no Brasil. O presidente mundial da Angola Cables, Antônio Nunes, explica que enquanto hoje o padrão de largura de banda é de dez gigas, os novos cabos oferecem dez vezes mais. A velocidade de transmissão é menor do que um piscar de olhos. “É um novo paradigma do negócio”.
Ele explica que a conexão oferecida pela angolana não tem como cliente as pessoas físicas e sim empresas que comercializam este tipo de serviço, como as operadoras de internet. Mas com o início das operações a tendência é que os consumidores domésticos também sintam a diferença na velocidade da internet. “A partir do momento que está conexão estiver comercializável naturalmente a população vai poder sentir a diferença porque os operadores passam a comercializar uma conectividade superior”.
Também são investidores do Monet a Google, Antel (Uruguai) e Algar Telecom (Brasil). Ontem, foi cumprida a etapa de ligação da ponta do cabo que sairá do alto mar com a ponta que seguirá, a partir do Beach Man Hole (BMH) à estação terrestre que acolherá o cabo. “Daqui a um mês será feita toda uma formatação e engenharia técnica de instalação apropriada de equipamentos e as construções das estações em Santos e em Fortaleza que vão efetivamente operar estes sistemas”, explicou o CEO da Angola Cables no Brasil, Rafael Pistono.
Em meados de outubro o cabeamento deve chegar também a Miami. A previsão é de que o sistema entre em operação em 2017. Já os equipamentos que integram o cabeamento da SACS serão importados do Japão no segundo semestre de 2017, com previsão de início das operações em 2018. (Irna Cavalcante)
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