Reduzir recursos dos programas sociais se mostra uma medida ineficaz e de retrocesso caso o presidente Michel Temer tenha de encontrar outro alvo para cortes. “O programa social tem um resultado. Irregularidades podem existir, mas não se pode desqualificar o papel. Basta corrigir esses desvios. Não é tirando dinheiro do programa que se resolve”, afirma Júlio Miragaya, presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon).
O economista cita os exemplos do Fies e do programa Mais Médicos. “Cortar os recursos do Fies limita a chance de ingresso da população à universidade. O efeito está aí. Já o Mais Médicos, por mais que tenha sido envolvido pela polêmica dos médicos de Cuba, proporcionou às populações do interior do Brasil atendimento médico”, considera.
Para que os programas sociais continuem em vigor, ele cita a necessidade da eliminação ou redução da renúncia fiscal e da redução dos juros de dívida pública. A consequência seria mais dinheiro para o Tesouro aplicar na área das políticas assistenciais.
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