AEROPORTOS PRIVADOS 23/09/2014

Fundos da Caixa podem financiar obras

O Governo pretende estimular investidores a aplicarem em projetos de aeroportos privados de aviação. R$ 10 bilhões estão disponibilizados por fundo formado com recursos do FGTS
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Ingrid Coelho ingridrodrigues@opovo.com.br
JOSÉ CRUZ/ABR
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, comandou reunião com investidores

 

Um total de 16 grupos, investidores ou potenciais investidores em aeroportos de aviação geral, estiveram reunidos ontem, com representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Caixa. Embora o tema do encontro fossem “os desafios para o desenvolvimento da aviação geral”, o encontro consistiu, basicamente, na apresentação dos fundos do banco estatal que poderiam financiar projetos de aeroportos privados de aviação geral.

 

A Caixa apresentou dois fundos existentes que poderiam disponibilizar volume superior a R$ 10 bilhões para o setor aeroportuário.

 

Os representantes da Caixa apresentaram o FI-FGTS e o FIP Logística. O primeiro, que aplica recursos do FGTS, tem R$ 30 bilhões aplicados e mais R$ 10 bilhões para investir. Como até agora não houve projetos aeroportuários beneficiados, os R$ 10 bilhões ainda disponíveis poderiam ser inteiramente destinados ao setor, conforme as regras do fundo.


Já o FIP Logística possui atualmente capital de R$ 1,038 bilhão, montante que pode crescer, já que a Caixa ainda conversa com potenciais investidores, inclusive estrangeiros.


O FIP inicialmente foi criado com base no Programa de Investimento em Logística (PIL) em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, mas, segundo o superintendente nacional em Fundos de Investimentos Especiais da Caixa, Cassio Viana de Jesus, não há restrições para aplicar em outros projetos de infraestrutura e logística que não constam no PIL, incluindo os aeroportos privados.


Neste caso, o limite de aplicação é de R$ 600 milhões por setor, sendo R$ 300 milhões por ativo. Após a reunião, o ministro da SAC, Moreira Franco, indicou que gostaria de realizar reuniões semelhantes também entre bancos privados e empreendedores, mas sinalizou que aguardaria a manifestação dos bancos.


Ele reforçou a necessidade de o sistema financeiro apoiar os empreendedores, particularmente em projetos de médio porte. “Temos no Brasil uma instituição que cuida dos micro e pequenos, dá consultoria financeira, que é o Sebrae, e temos quem faz isso para grandes (BNDES), mas falta para os empreendedores de médio porte”, reitero.


Para ele, os bancos deveriam não apenas atuar no financiamento, como também na consultoria aos projetos. Segundo o ministro, se os bancos entrassem para apoiar os investimentos de maneira mais abrangente, “seria resolvido outro problema: a constância do projeto”. “Alguns empreendedores não têm orientação financeira”, disse. (Agência Brasil)

 

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