Se órgãos públicos e dirigentes locais defendem as ações para Jericoacoara, entre moradores e turistas ecoa grito quase unânime de desaprovação à alterações propostas. Entre pessoas ouvidas pelo O POVO, houve rejeição sobretudo com a possibilidade de cobrança para acesso do Parque.
“Esse patrimônio é nosso, e não de empresário A ou B, gente que muitas vezes vem de fora, explora e vai embora (...) corre o risco da praia se acabar”, diz Etienne Medeiros, presidente de uma associação de bugueiros de Jericoacoara.
Turistas também se mostraram preocupados com a perspectiva da perda do sentimento de “isolação” da vila. “Se deixarem construir, a praia perde muito do que tem. As pessoas vem para cá buscando essa preservação”, diz Juliana Cardoso, de Belo Horizonte.
O ambientalista Francisco das Chagas também atenta para impacto das construções em Jijoca na Lagoa do Paraíso. “Imagine o lixo, o desmatamento. É um completo retrocesso”, diz.
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