Isabel Costa, repórter do O POVO e estudante de Letras
A proposta divulgada pelo MEC trouxe mais dúvidas do que respostas. A necessidade de uma reforma no ensino médio é óbvia. Alto índice de evasão e queda nos resultados de avaliações amargam a situação das escolas. Mas ainda não ficou claro como as mudanças vão beneficiar os alunos. A regionalização do conteúdo é demanda antiga, mas até que ponto tanta fragmentação é benéfica? A ampliação do ensino integral é necessária, mas onde vamos alocar os adolescentes? E aqueles que precisam trabalhar, como vão conciliar os estudos? Serão construídas mais escolas? Será oferecida formação para gestores? As famílias serão chamadas para o cotidiano escolar? Mais professores serão contratados? Os docentes, aliás, pareceram apagados na proposta. Para surtir efeito, a mudança deve ser feita com cautela — escutando pesquisadores que conhecem a rotina educacional verdadeiramente. Pois, ao invés de melhorar o ensino, poderemos estar jogando uma gigantesca pá de terra nas costas dos adolescentes.
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