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Ceará 04/09/2015

Número de homicídios no Ceará sobe 15,6% após seis meses em queda

Foi o primeiro aumento registrado após seis meses de redução dos assassinatos no Ceará. SSPDS atribui aumento a duplos homicídios, chacinas e outras situações que alteraram o plano operacional de segurança em agosto
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Thiago Paiva thiagopaiva@opovo.com.br
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Após seis meses consecutivos de queda, o número de homicídios voltou a subir no Ceará. Em agosto último, foram registrados 356 assassinatos no Estado. Houve, em média, 11 mortes por dia. Numa comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 15,6%. Em 2014, foram 308 casos. Em comparação com o mês de julho último, o crescimento foi de 36%. Apesar do resultado de agosto, no acumulado do ano, houve queda de 11,1% no índice.

Para a governadora em exercício, Izolda Cela, a piora no mês passado está relacionada a ocorrências de duplos homicídios, chacinas e fugas de centros educacionais e delegacias.


A informação do aumento dos homicídios já havia sido antecipada pela coluna Vertical, do O POVO, na última segunda-feira, 31. “Perdemos o mês, com relação às metas, por conta de alguns episódios mais dramáticos e mais gravosos”, lamentou Izolda, durante a divulgação dos números, na manhã de ontem.


Em entrevista coletiva na Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Izolda disse que, por conta de eventos e manifestações ocorridas no período, o plano de segurança foi alterado, deslocando equipes, desfalcando algumas áreas e prejudicando o policiamento ostensivo, o que impactou nos índices de criminalidade. Ao todo, houve 14 ocorrências com mais de um óbito, deixando 36 pessoas mortas.


Metas

Entretanto, a dificuldade para se alcançar uma redução de 6% nas mortes registradas no mês passado já era prevista pela própria SSPDS. Isso porque foi exatamente em agosto de 2014 que o Estado conseguiu, pela primeira vez, reduzir os casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), desde o lançamento do programa Em Defesa da Vida, que estabeleceu metas e premiações para a redução de homicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios (roubos seguidos de morte).

No ano passado, a queda registrada em agosto, com relação a 2013, foi de 15,6%. As mortes passaram de 365 para 308.


Neste cenário, setembro deve apresentar ainda mais dificuldades para a SSPDS. Em 2014, a redução alcançada no mês foi de 22,3%, o melhor resultado do ano.


Izolda Cela destacou, porém, que as estatísticas de agosto foram positivas na apreensão de armas (572) e na elucidação de crimes considerados mais graves, o que pode ajudar no alcance da meta em setembro. “São pontos que nos levam a ter uma visão positiva para seguirmos, progressivamente, nesta tarefa dura e complexa. Não temos ilusões com relação a receitas imediatas. Mas temos a certeza de que, seguindo nesta rota, temos a possibilidade de melhorar”, indicou, ao destacar que há um concurso para a Polícia Civil em andamento e a construção de novos centros educacionais, o que deve desafogar as unidades existentes e reduzir os casos de fuga.

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espaço do leitor
Cláudio 04/09/2015 09:31
Ao que tudo indica, os índices de criminalidade e a sensação de insegurança continuarão a crescer de forma assustadora, mormente diante da crise econômica que assola a população. Só vejo uma maneira de sensibilizar os governos, com muita mobilização e pressão social. Não dá mais para suportar tanta inércia e incompetência para um problema tão grave, a vulnerabilidade da vida humana.
Cláudio 04/09/2015 09:23
Basta uma volta na periferia para presenciar grupos de jovens ociosos, sem quaisquer perspectivas, totalmente vulneráveis à cooptação pelos traficantes de drogas. faz-se necessário que as escolas se abram para esses jovens, inclusive nos finais de semana, mais quadras esportivas, mais atividades culturais, enfim, faz-se necessária a inclusão social destes jovens. Menos viadutos, aquário e outras obras faraônicas que só servem para escamotear os verdadeiros problemas da sociedade.
Cláudio 04/09/2015 09:16
Todos sabem, principalmente o governo, que não se combate a violência apenas com repressão. É preciso a presença do Estado nas comunidades, principalmente na periferia, onde se concentra a massa populacional. É preciso uma força multidisciplinar para melhorar as condições dos bairros menos favorecidos, com a mobilização da sociedade com a ocupação dos jovens. Menos retórica e mais e mais ação e vontade política.
joão 04/09/2015 09:11
dar mais trabalho fazer essa tabela de estatística do que combater o crime e segurar o criminoso preso.
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