Furto ao BC 25/08/2015

Alemão é condenado a 80 anos por lavagem de dinheiro do Banco Central

A sentença se soma à condenação anterior, de 35 anos e dez meses. Ao todo, Alemão acumula mais de 116 anos a serem cumpridos em regime fechado. Ele aplicou o dinheiro em três estados e no Distrito Federal
notícia 9 comentários
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Rômulo Costa romulocosta@opovo.com.br
Série de reportagens sobre os dez anos do furto ao Banco Central foi publicada pelo O POVO no último mês de julho

Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, foi condenado a 80 anos, dez meses e 20 dias em regime fechado pelo crime de lavagem do dinheiro obtido no furto à caixa-forte do Banco Central em Fortaleza. Ele aplicou o dinheiro, segundo as investigações, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.

 

Outras dez pessoas também foram condenadas por participação no crime, conforme a sentença expedida na última sexta-feira, 21, pelo juiz federal Danilo Fontenelle Sampaio. Os dados do processo foram disponibilizados ontem, no site da Justiça Federal no Ceará.


Em interrogatório realizado em 2008, Alemão chegou a confessar que usou a sua cota-parte para comprar bens na região Centro-Oeste do País. Entre as aquisições, estava uma casa e um sítio no município de Nobres, no Mato Grosso, outra casa no Distrito Federal e uma fazenda no município de Cocalzinho, em Goiás, onde criava carneiros.


O POVO publicou em julho, durante série de reportagens especiais sobre o furto ao BC, que boa parte dos bens de Alemão foi posta nos nomes de dois “laranjas”. Eles eram Antônio Rivaldo de Oliveira Silva e José Silva Ferreira, que foram condenados, respectivamente, a 18 anos e oito meses e 21 anos e oito meses de reclusão.


Alemão, que continua preso em São Paulo, já havia sido condenado a 35 anos e dez meses pelos crimes de furto, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e uso de documento falso. Com esta segunda sentença, ele acumula 116 anos, oito meses e 20 dias de prisão em regime fechado. Antônio Jussivan aguarda mais um julgamento, agora na Justiça Estadual, por falsificação de documentos.

 

Saiba mais


Condenações

Também foram condenados:

Ana Neize Dias Pedrozo

Reginaldo Oliveira da Silva

Francinúbia Almeida de Oliveira

Antônio Jucival Ferreira Queiroz

Robson Nunes de Sousa

Zeleide Amaro de Castro Nunes

Edmilson Queiroz de Carvalho

Francisco das Chagas Ferreira Queiroz

Cobertura exclusiva

Em julho, O POVO iniciou uma série de reportagens exclusivas sobre os dez anos do furto ao Banco Central. O jornal trouxe documentos, vídeo inédito do interior da caixa-forte e da casa que serviu de base para o furto milionário.

O hotsite com o conteúdo completo pode ser acessado em http://bit.ly/1LBzZ21

espaço do leitor
Júlio Coelho 26/08/2015 05:48
É hora de o judiciário justificar ao povo porque essa diferença entre os roubos de colarinho branco e o roubo comum. As sentenças são uma piada quando envolvem políticos e grandes empresários.
Gugu 25/08/2015 21:55
COMO É BOM A LIBERDADE E A CONSCIÊNCIA LEVE! O QUE TODO ESSE ROUBO ADIANTOU NA VIDA DO ALEMÃO QUE SABE QUE VAI MORRER NA CADEIA. MESMO EXEMPLO, O LALAU QUE VIVE DOENTE EM PRISÃO DOMICILIAR. E OUTROS MAIS INCONFORMADOS COM A VIDA QUE LEVAVA.
Fauzi Mazzucchelle 25/08/2015 14:49
O interessante é que quando pulíticos ricos desviam milhões da saúde e da educação do povo Brasileiro fazendo coisas bem piores ganham direito de pagar em liberdade.. MAS COMO O JUÍZ NÃO ERA AMIGO DE ALEMÃO.. FAZER OQUE NÉ
Júnior 25/08/2015 14:33
Fico inignado com isso, certo que foi um roubo, mais esses caras que desvia bilhões do cofre publico brasileiro não recebe nem 1/4 da sentença do Alemão.
Profnandinho 25/08/2015 14:07
Boi de Piranha !
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