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Inpe 17/01/2015

Chances do Ceará ter chuvas abaixo da média são de 45%

Previsão do Inpe considera os estados localizados no norte do NE. Análise foi fornecida ontem para a Funceme e complementará relatório do órgão sobre a quadra chuvosa no Ceará, que deve ser divulgado próxima semana
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Sara Oliveira saraoliveira@opovo.com.br
TATIANA FORTES
Se as previsões do Inpe se confirmarem, o Ceará viverá em 2015 o quarto ano seguido de poucas chuvas
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Análises do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que, nos estados localizados na área norte do Nordeste, há 45% de chances de a quadra chuvosa ser abaixo da média. No Ceará, pelo menos oito órgãos do Governo do Estado se reuniram na última quinta-feira, 15, no gabinete do governador Camilo Santana (PT), para discutir ações de combate e convivência com a estiagem.


Se as previsões se confirmarem, o Estado terá o quarto ano seguido com poucas chuvas. Em 2014, a previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) foi de que as chances de chover abaixo da média no Ceará eram de 40%. Com precipitações que somaram 461,9mm, a quadra chuvosa acabou sendo 24% abaixo da média.


O prognóstico do Inpe deverá complementar os estudos da Funceme para 2015, que serão divulgados na próxima semana através de relatório. As análises feitas todos os anos incluem três porcentagens: de chuvas acima da média, na média e abaixo da média. De acordo com o meteorologista Raul Fritz, da Funceme, estão sendo aguardadas as rodadas finais com os resultados dos modelos meteorológicos dos computadores. “Não temos conclusões ainda, mas o quadro geral continua preocupante”, disse.


Ainda em junho do ano passado, o órgão alertou para os 80% de chances de formação do El Niño. O fenômeno gera uma circulação atmosférica que causa descida do ar sobre as regiões Norte e Nordeste, impedindo que o vapor quente suba e forme nuvens de chuva. Conforme Raul Fritz, o El Niño tem registrado temperaturas abaixo de 0,6°C. “Está na categoria fraco, então exerce menor influência. Dificilmente ele irá se intensificar e pode até perder força”, avaliou. As conclusões sobre a intensidade do fenômeno só deverão ocorrer em março.

 

Ações governamentais

Conforme o titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Dedé Teixeira, na reunião de quinta-feira cada órgão apresentou projetos programados e executados em relação aos efeitos da estiagem. A ideia é formular um relatório que será apresentado pelo governador Camilo Santana (PT) após o prognóstico da Funceme.

 

“Estamos compilando informações sobre abastecimento, cidades que correm o risco de entrar em colapso, programas produtivos, obras que têm recursos garantidos, como está o uso da água”, citou.

Ontem, outra reunião foi realizada, desta vez na sede da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e tratou do abastecimento humano dos municípios de Alcântara, Canindé, Caridade, Caririaçu, Crateús, Ipaporanga, Ipu, Nova Russas, Varjota, Irauçuba, Maranguape, Pacujá, Potiretama, Quiterianópolis, Solonópole e Tauá.


“Trabalhamos com o pior cenário. A situação poderá ser muito séria porque já temos três anos de forte estiagem”, alertou o titular da SDA.

 

Número


461,9mm foi o total que choveu durante a quadra chuvosa de 2014 no Ceará - 24% abaixo da média histórica

 

Saiba mais


Os órgãos que estiveram na reunião no gabinete do governador foram: Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce); Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra); Cogerh; Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra); Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece); Defesa Civil e Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag).

 

De acordo com dados da Funceme, as chuvas nos últimos anos foram: 2014 (normal: 804,9mm, observado: 566,5mm, desvio de -29,6%), 2013 (normal: 804,9mm, observado: 551,2mm, desvio de -31,5%), 2012 (normal: 804,9mm, observado: 388,9mm, desvio de -51,7%), 2011 (normal: 804,9mm, observado: 1034mm, desvio de 28,5%).

 

Fazem parte do norte do Nordeste os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco.

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