A implantação de aterros sanitários pelos municípios brasileiros, como previsto em lei, exige um planejamento a longo prazo para que a vida útil deles seja garantida.
Na Região Metropolitana de Fortaleza, três aterros foram construídos pelos municípios ao longo dos anos em Horizonte, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante. Por má operação, os três viraram lixões em 2012, segundo a Secretaria das Cidades. Isso também aconteceu em Jaguaribara, Lavras da Mangabeira, Quixadá, Camocim, Paramoti, Tauá, Itapipoca e Iguatu.
Os aterros precisam de manutenção constante – o que significa investimento –, por isso, a questão precisa ser amplamente discutida sobre como viabilizar e otimizar a destinação.
Segundo Ulisses de Lavor Rolim, coordenador de Desenvolvimento Sustentável do Conpam, em países em que a questão dos resíduos sólidos já é mais avançada, até 98% dos materiais entram na cadeia de reaproveitamento e reciclagem. “Em tese, somente o rejeito iria para o aterro sanitário. Aqui a gente está muito longe disso”.
Para Aline Carvalho, professora do Instituto Federal do Ceará (IFCE), a ação preventiva, um dos princípios da PNRS, é um ponto muito importante da gestão de resíduos sólidos por meio da redução e reutilização de materiais.
Segundo Aline, essas ações garantiriam a vida útil dos aterros, uma vez que receberiam menos resíduos e atuariam na preservação de recursos da natureza. “Esse é o ponto chave, é isso que garante sustentabilidade ao meio, é a educação ambiental como um hábito, algo imbricado no nosso dia a dia”.
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