RECOMENDAÇÃO 30/10/2016

Níveis de vitamina D precisam estar acima do patamar laboratorial

Especialistas destacam que é preciso ter níveis ótimos de vitamina D, acima das taxas de referência laboratoriais. Quem faz uso da suplementação confirma benefícios
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AURÉLIO ALVEZ/ESPECIAL PARA O POVO
Sabata percebeu os benefícios da vitamina D para si durante a gravidez e também hoje para a filha, Luiza


Sabata Benevides Rodrigues seguiu as orientações da médica e fez suplementação de vitamina D durante a gestação da filha Luiza, hoje com 11 meses. “Eu já tinha lido a respeito, sabia da importância. Todas as vezes que fazia exame, a taxa estava no limite, entre 30 e 33 ng/ml (nanograma por ml de sangue)”, conta. Essa é a taxa mínima estabelecida pelas referências laboratoriais. Mas, para que Sabata tivesse gravidez com mais disposição e saúde, essa referência precisaria ser de aproximadamente 80 ng/ml.


“Comecei um pouco antes da gravidez e sabia que ela (a bebê) iria sugar muito de mim, por isso resolvi me fortalecer. Não tive cansaço, nem sono e nunca mais fiquei doente”, lembra Sabata. O obstetra desconfiou e, o pai, médico, logo disse que uma taxa maior de vitamina D no sangue poderia causar cálculo renal. “Mas ambos, quando começaram a ver os benefícios, tiveram outra percepção. Meu pai, hoje, também suplementa”, destaca.


Para a pequena Luiza, Sabata diz que os benefícios também chegam. A criança toma polivitamínicos que têm vitamina D e, diariamente, fica exposta ao sol por alguns minutos. “Pensei que, se na gravidez ela aproveita tudo de mim, se eu oferecesse coisa boa, ela também teria. A Luiza é super esperta, ágil e inteligente”, conta.


Para a especialista que acompanha Sabata, a médica ortomolecular Maryna Landim, os níveis laboratoriais para as taxas de vitamina D no sangue não são considerados necessários para oferecer saúde. “Para isso, precisamos ter níveis ótimos de vitamina D, que seria superior à normalidade, entre 70 e 100 ng/ml. No laboratório, o suficiente é entre 33 e 100, então quem tem 31 ng/ml nunca está igual a 99 ng/ml em termos de saúde”, explica. Ela acrescenta que as referências laboratoriais consideram a maioria da população como padrão. “E nem sempre a maioria está saudável”, frisa.


Suplementação

De acordo com Maryna, existem fontes alimentares que fornecem vitamina D, como peixes e, em especial, o óleo de fígado de bacalhau. Porém, elas não conseguem oferecer a quantidade ideal. “Em relação ao sol, por causa do efeito estufa e o buraco da camada de ozônio, as radiações se tornam mais cancerígenas. A suplementação é uma forma mais segura”, afirma. Essa suplementação, na maioria das vezes, é feita de forma oral. Como se trata de vitamina que se dissolve em meio oleoso, a indicação é que seja ingerida após as refeições com comidas ricas em gorduras boas.

 

“E deve ser feita de forma individual, porque a sensibilidade e absorção são diferentes”, alerta Maryna. Quando manipulados, ela associa ainda com a vitamina A, considerada importante para sensibilizar os receptores da vitamina D no corpo, com o magnésio e com a vitamina K2-MK7. “Nosso solo é pobre em vitaminas e minerais, sem contar os agrotóxicos e pesticidas. Por isso essa questão de deficiência de vitaminas é tão comum na população, mesmo em quem se alimenta bem”.

 

> TAGS: saúde ciência
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