A linguagem e os processos sensoriais do bebê estão diretamente ligados à alimentação nos primeiros meses de vida. Desde a amamentação, a criança já prepara a língua, os lábios e as bochechas para falar. Isso continua com as movimentações necessárias da mastigação. As sensações do bebê, de se lambuzar, experimentar, levar algo até a boca são extremamente importantes para o desenvolvimento motor e cognitivo, ressalta a professora dos cursos de Terapia Ocupacionale Odontologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Isabel Cristina Luck.
“A discriminação sensorial vem através de um estímulo, ao qual a criança dará um significado, através da sua análise perceptiva. Então se a criança tiver uma dificuldade em realizar essa discriminação, e o alimento já for passado
no liquidificador, por exemplo, o estímulo não acontece”, observa Isabel.
Algumas crianças podem apresentar alta sensibilidade aos estímulos sensoriais, resultado de problemas neurológicos. “Nesses casos, tudo com fibra é mais difícil de ter aceitação, não gostam de coisas gelatinosas ou alimentos com grânulos. A criança pode sentir como se tivesse alguma coisa furando a língua”, detalha a professora. A rejeição pode vir também pelo odor. As terapias deverão trabalhar a integração sensorial, utilizando texturas a nível tátil e diversas consistências de alimentos. (Sara Oliveira)
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