Uma nova classe de medicamento vem sendo estudada, no Brasil, para auxiliar o tratamento de pessoas diagnosticadas com hipercolesterolemia familiar (HF). São inibidores de PCSK9, uma enzima que impede a capacidade do fígado de retirar LDL (colesterol ruim”) da corrente sanguínea. A expectativa é de que esse medicamento seja disponibilizado no País em novembro deste ano.
Nos Estados Unidos, o alirocumabe (princípio-ativo) já está disponível. O material tem se mostrado eficaz na redução do colesterol em excesso no sangue dos portadores de HF, controlando os níveis de LDL. Sem esse medicamento, o tratamento é feito, mas os níveis permanecem altos.
“Essa classe de medicamento consegue reduzir entre 50% a 60% a mais o colesterol em cima dos tratamentos usuais. A gente entende isso como um tratamento revolucionário no controle dessa doença”, aponta o professor Raul Dias dos Santos, da Universidade de São Paulo (USP) que é um dos estudiosos da HF no Brasil.
No País, os estudos clínicos desse medicamento já foram finalizados em todas as fases. Segundo a cardiologista Luciana Giangrande, diretora médica do grupo Sanofi, que desenvolve as pesquisas, a eficácia e a segurança do alirocumabe já foram atestadas e aguardam avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Foi encomendado um estudo de redução dos riscos cardiovasculares que será disponibilizado em 2018. Mas, a gente já espera que ainda esse ano ele possa ser comercializado”, afirma. (Rômulo Costa)
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