Estudos sobre um novo remédio usado no tratamento contra diabetes apontou não só o controle da doença como também a redução de óbitos ocasionados por problemas cardiovasculares. O medicamento em questão tem como princípio-ativo uma substância chamada empoglifozina. Além da redução de mortes, mostrou-se ainda que menos pessoas que usaram esse remédio foram internadas em decorrência de insuficiência cardíaca. Os resultados são considerados animadores para a comunidade médica.
No Brasil, os dados do estudo Empa-Reg foram apresentados no Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), ocorrido na capital paulista na última semana de maio. De acordo com o cardiologista Álvaro Avezum, que mostrou parte dos resultados, o estudo comparou durante três anos o uso do medicamento com dois grupos de pacientes portadores de diabetes tipo 2 (a mais grave), um usando empoglifozina e outro com os tratamentos convencionais. Após esse período, foi comprovada a eficácia na redução de mortes provocadas por doenças cardiovasculares.
“É algo que nos anima porque, até então, o tratamento de diabetes tinha como meta controlar a taxa de açúcar no sangue e reduzir os casos de amputação e cegueira. Agora, temos um impacto direto na redução da morte”, comemora o médico.
Para o professor Bruno Geloneze, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que participou do estudo no Brasil, o novo medicamento traz benefícios que eram “impensáveis” nos últimos cinco anos. “Isso porque ele funciona não só no controle das taxas de glicose, mas atua também em outras etapas do metabolismo”, afirma. A empoglifozina já está disponível para uso no Brasil. (Rômulo Costa)
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