DOENÇAS CARDIOVASCULARES 31/07/2016

A prevenção de doenças cardiovasculares deve ocorrer cotidianamente

Hábitos podem interferir no surgimento de doenças cardiovasculares. A falta de exercícios físicos e cuidados com a alimentação podem ampliar chances de se ter um coração doente
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Existem fatores de risco que ampliam as chances de se ter doenças cardiovasculares. Neles, estão o sedentarismo, o alcoolismo e o uso continuado ou esporádico de cigarros. Segundo os especialistas, quando o paciente está exposto a essas condições, ele aumenta a chance de sofrer alguma doença cardiovascular, como infartos e derrames. Entre os fatores de risco que mais estão associados aos problemas de coração, os altos índices de diabetes assumem posição de destaque.


De acordo com o cardiologista Álvaro Avezum, diretor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), pacientes diabéticos têm maior chance de infarto, de AVC e de cegueira em decorrência de complicações da doença. “O diabetes cria um estado inflamatório que propicia a formação de placas de gordura nas artérias”, diz o pesquisador. O local onde ocorre a obstrução vai indicar se o paciente terá infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, dentre outros problemas de saúde.


Para o professor Bruno Geloneze, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que coordena pesquisas sobre o tema, é preciso ter atenção não só ao diabetes, mas, principalmente, às altas taxas de colesterol ruim (LDL). Se esses dois fatores estiverem presentes no mesmo paciente, ele corre ainda mais risco de sofrer graves problemas cardíacos. “Pessoas nessas condições devem ter metas de colesterol ainda mais baixas que pessoas comuns. Essa junção é muito perigosa e, às vezes, não recebe a devida atenção dos médicos”, pontua.


Para o pesquisador, a associação entre diabetes e doenças cardiovasculares é frequente. “Se você entrar em uma unidade coronariana e perguntar quais deles têm diabetes, muitos vão te dizer que têm. E muitos outros vão descobrir ali que são diabéticos também. É uma aproximação muito séria”, reforça.


Cuidados

Segundo ele, isso alerta para os cuidados que os diabéticos devem ter na tentativa de evitar eventos cardiovasculares. A primeira preocupação deve ser, na opinião de Geloneze, tratar não apenas os índices de glicemia, mas também todos os outros fatores que podem culminar em um problema de coração. “No tratamento, não se pode esquecer de cortar os lipídeos, o aumento da pressão arterial, o sobrepeso, o sedentarismo e, principalmente, o tabagismo”, elenca o médico.

 

Mas esses cuidados não devem existir só quando for diagnosticado um quadro diabético. É o que defende o médico Álvaro Avezum, quando diz que a principal medida contra as doenças coronarianas é a prevenção. Nesse processos, as pessoas devem evitar se expor aos fatores de risco. “O diabetes, por exemplo, pode ser evitado. As pessoas devem se exercitar mais, mudar os hábitos de alimentação. As pessoas ‘compram’ os fatores de risco por sedentarismo e alimentação não-saudável”, alerta. (Rômulo Costa)

 

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