[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Como funciona o acelerador de partículas | O POVO
LHC 22/07/2012

Como funciona o acelerador de partículas

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As dimensões do acelerador de partículas são gigantescas. Só de extensão ele tem 27 quilômetros, uma média de 100 metros abaixo do solo. Quando foi criado, o limite era revolucionar o mundo da física. O LHC ou o Grande Colisor de Hádrons (do inglês Large Hadron Collider) nada mais é que um imenso laboratório subterrâneo feito para simular as condições do Big Bang, a grande explosão que os cientistas acreditam ter sido o começo de tudo.

 

O LHC fica na fronteira da Suíça com a França e é resultado de um projeto de cerca de duas décadas de pesquisa. Foi dentro dos diversos túneis do seu interior que um feixe de prótons foi acelerado por quatro aparelhos, os síncontrons, cada um mais potente que o anterior. Ao atingir 99,9999991% da velocidade da luz (300.000 km/s), os feixes são introduzidos no sentido contrário ao túnel. Cada feixe tem 100 bilhões de prótons e dá 11.254 voltas por segundo no túnel. Eles colidem de frente 32 milhões de vezes por segundo. A temperatura é cem mil vezes maior do que a do núcleo do Sol.


Com o choque, os prótons se quebram em partículas menores, que são analisadas. Entre elas, foi encontrado possivelmente o bóson de Higgs. Além do bóson, outros questionamentos ainda podem ser respondidos pelo LHC. De acordo com Cláudio Lenz, professor do curso de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Cern, ainda não temos respostas para mais de 80% do universo, que é a matéria escura. “Ainda não temos a menor ideia do que seja, mas é possível que o LCH dê essas respostas”, pontua.


Outro assunto que ainda não está explicado é quanto às quatro forças que regem o mundo da física. Elas são a força nuclear fraca, a força nuclear forte, a eletromagnética e a gravitacional. A física já consegue explicar as três primeiras, mas a gravitação ainda tem tirado o sossego de muitos cientistas. Segundo o professor Carlos Alberto Almeida, do curso de Física da UFC, ainda não foi possível quantizá-la, ou seja, reduzi-la em partículas. As respostas podem ser solucionadas com a ajuda do experimento do LHC. (AF)

Angélica Feitosa angelica@opovo.com.br
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