Um homem de 26 anos foi preso na noite de terça-feira, em Goiânia, sob suspeita de cometer uma série de assassinatos de mulheres na cidade desde o início do ano. A partir de janeiro, 15 vítimas, com idades entre 13 e 29 anos, foram mortas a tiros por um motociclista, com rosto coberto por capacete, que em geral nada roubou.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito é um vigilante que teria confessado o assassinato de oito das vítimas. A Polícia declara ainda que, além das mulheres, ele também admitiu que executou moradores de rua em Goiânia no ano passado, em outra série de homicídios com repercussão na capital goiana.
A Secretaria de Segurança Pública evitou divulgar o nome do suspeito e as possíveis motivações para os crimes. Mas, o governador Marconi Perillo (PSDB), no Facebook, denominou o preso de “Rocha”. Nenhum advogado havia se apresentado até a manhã desta ontem para representar o suspeito. O vigilante foi preso ao ser abordado na rua guiando uma moto. Em sua casa, segundo a Polícia, foi encontrada uma arma, que será analisada pela perícia.
O mandado de prisão para o vigilante já havia sido expedido anteriormente e, desde então, ele era procurado pela Polícia. De acordo com os agentes, câmeras de segurança de um supermercado flagraram o suspeito trocando a placa de sua moto. O homem é branco e tem cerca de 1,80 metro de altura, características em parte semelhantes ao retrato falado do possível assassino em série de mulheres.
Em sua página no Facebook, Perillo confirmou a prisão do possível serial killer. Por volta das 9h30min de ontem, Perillo comentou que havia sido informado da prisão “do assassino de mulheres e moradores de rua” ainda de madrugada, após “Rocha” ter confessado os crimes.
“Nunca tive dúvidas de que a investigação (policial) iria esclarecer esses crimes que afrontaram a tranquilidade e a integridade das famílias goianas”, escreveu o governador. “Sei que isso não preenche a lacuna deixada pela morte de pessoas queridas, mas serve de conforto aos familiares e à sociedade. Que a Justiça seja feita o mais rápido possível”.
Comoção
O assassinato das jovens causou indignação em todo o Estado, principalmente pela demora na apresentação dos possíveis autores dos crimes.
Até segunda-feira passada, depois de oito meses da morte da primeira vítima, Bárbara, de 14 anos, nenhum crime ainda havia sido esclarecido.
O tema foi alçado à campanha eleitoral. Adversários de Perillo, que tenta a reeleição, exibiram depoimentos de pais das vítimas para criticar a segurança em Goiás. (da agência Folhapress)
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