Moeda comemorativa de R$ 1 da Rio-2016 está valendo cerca de R$ 100
25/08/2016 | 18:39Sempre há aquelas moedas na mochila, na bolsa ou espalhadas em algum canto da casa. Normalmente, elas não possuem um alto valor de compra no mercado. Mas saiba que você pode estar enganado. O motivo deve-se à procura pelas moedas de R$ 1 comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 que estão sendo vendidas por mais de R$ 100 na internet.
Como foram lançadas há mais de um ano e por serem versões limitadas, há vários colecionadores interessados em comprar. Só para se ter uma ideia, kits com 16 moedas de versões diferentes estão sendo vendidas por R$ 129. Já um sachê, que contém 50 moedas, está sendo disponível por R$ 139.
Quanto mais antiga, maior o valor da moeda de R$ 1. Conforme o Banco Central, foram 320 milhões de moedas produzidas e 93,7% se encontram em circulação. São 17 modelos comemorativos que foram lançados em épocas diferentes. Em novembro de 2014 saíram as moedos do atletismo, natação golfe e paratriatlo; em abril de 2015: basquete, vela, paracanoagem e rugby; em agosto de 2015: futebol, vôlei, atletismo paralímpicos e judô, e em março de 2016: boxe, natação paralímpica, mascote olímpico e mascote paralímpicos. A 17ª da coleção comemorativa, que homenageia a entrega da bandeira olímpica ao Brasil, foi lançada em 2012.
Segundo o diretor de divulgação da Sociedade Numismática Brasileira, Edivan Oliveira, a coleção tem se tornado valiosa devido à tiragem bem abaixo do normal. “A tiragem normal é 200 milhões em um determinado ano. Já as dos Jogos Olímpicos teve uma tiragem de 20 milhões por modalidade”, disse em entrevista ao O POVO Online. Edivan também ressaltou que a versão de maior valor da coleção é a da entrega da bandeira. “A mais rara de todas é a da entrega da bandeira de 2012 que teve uma tiragem de 2 milhões”, afirmou.
Outro fator que as tornam uma ótima opção vendê-las aos colecionadores brasileiros é o baixo volume de moedas presentes no País. “Cerca de um terço da coleção saiu do Brasil, fazendo com que o mercado ficasse mais aquecido”, informou. Os destinos dessas peças são países com um mercado mais aquecido do que o brasileiro. “Essas moedas estão na China, Europa e Estados Unidos”, concluiu.
Redação O POVO Online