tiago pena 09/10/2017 - 14h45

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ORIGEM.
Tiago Geraldo Macedo Pena.
 
 
    Qual é a origem do homem? Essa pergunta, embora tenha várias respostas, por diferentes grupos e pensadores, ela é talvez a pergunta mais complexa a ser respondida, mesmo porque, esses diferentes grupos não são coerentes e não concordam entre si, em suas teorias.
    Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que levaria tal teoria ao status de única explicação acerca das nossas origens. Muitas fraudes e equívocos acompanharam a teoria da evolução, na mesma época, muitas vozes criacionistas se levantaram em favor da criação.
    Estaria Charles correto em sua afirmação? Muitos defendem com unhas e dentes sua teoria, para tanto, que ainda em nossos dias ela é defendida e ensinada nas escolas. Semelhantemente, em 1968 foi lançado um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Erich von Däniken, escreveu o livro: Erinnerungen an Die Zukunft, (Recordações do Futuro), ou conforme o título em português: ‘Eram os deuses astronautas?’ Este livro trouxe aplausos dos céticos e a revolta no meio evangélico. Qual é a verdade sobre as nossas origens? Charles, ou, Erich? Talvez nem um e nem outro, talvez os dois, tentem explicar algo muito óbvio, de forma complexa.
    Muitos questionamentos surgem em nossa cabeça, estariam os seres humanos sozinhos no universo? Existiriam outros seres com uma tecnologia avançada que manipulava a história humana? Seriam os Escritos Sagrados, normas morais desenvolvidas pelos alienígenas? As visões dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres? Depoimentos de ‘rapto’, visitações, contatos imediatos de primeiro, segundo e terceiro grau; merecem crédito?
    Certo é, que religião e ciência, jamais entraram em acordo; a ciência enxerga com os olhos da razão, enquanto a religião enxerga com os olhos da fé. Para a ciência a fé unicamente dita, é absurda, entretanto, a religião encontra na ciência uma visão míope e absurda. Seria possível encontrar coerência entre a cciência e a fé? Seria possível encontrar pontos onde esses dois gigantes concordem?
    Däniken sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido a constantes visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planeta. Desde as primeiras civilizações até ocasiões de delicados relacionamentos diplomáticos, astronautas visitavam a terra e cooperavam no desenvolvimento da civilização humana. Até mesmo no aspecto genético, afirmam que houve influência de elementos extraterrestres, outros conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de outros mundos, apostam alguns ufólogos.
    Falar do Gênesis, da origem no Jardim do Éden, é sem dívidas provocar discursos calorosos, para muitos, crer que o homem surgiu de um modelo esculpido em barro, que depois ganhou vida, é absurdo. Outros preferem crer, que a criação humana foi o fruto de uma experiência genética sofisticada, e que o Gênesis, é uma explicação simplificada de algo sofisticado.
    Apesar dos mentores da ufologia procurarem nas Escrituras evidências de manifestações extraterrestres, uma das dificuldades que encontram é a consistência da mensagem bíblica que é coerente desde Gênesis até Apocalipse. Visto que a Bíblia abrange toda a história humana e foi escrita durante um período de cerca de 1500 anos, tendo cerca de 40 escritores inspirados, tem portanto, demonstrado singularidade e presciência no conteúdo de sua mensagem. Contudo, esforçam-se os ufólogos em fazer interpretações que indicam algumas passagens como visitações. Vejamos um exemplo dessa associação, observemos o livro de Ezequiel. A bíblia não é um livro de tratado científico, ela não foi escrita com esse objetivo, mas ela relata em muitas de suas páginas, fatos verídicos, explicados pela fé simples, mas colocados em xeque pela ciência moderna.
     Um exemplo popular da associação de visitações extraterrestres às visões celestiais é comentada no livro ‘Eram os deuses astronautas?’. Citando a visão de Ezequiel, procuram simular uma visita de astronautas como segue: Quem falou com Ezequiel? Que espécie de seres era? “Deuses”, segundo a concepção tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitavam de um veículo para ir de um local a outro. A nós, essa espécie de movimentação nos parece incomparável com a concepção de um Deus Todo-Poderoso. Sobre o motivo da visita dos astronautas afirmam: Os “deuses” falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem na Terra.
       As Escrituras têm um padrão moral e espiritual que objetiva restaurar o homem a uma relação aprovada diante de Deus. Também ensina as Escrituras que isso somente é possível mediante Jesus Cristo. A Palavra de Deus não tem um interesse político ou diplomático dissociado da moralidade e dos pactos instituídos com o Seu povo. Quando esses elementos políticos aparecem, são apenas conseqüências da desobediência por parte da nação de Israel, ou do desrespeito das nações para com Israel.
    Muitos artigos serão escritos a esse respeito, muitas dúvidas surgiram, novas teorias serão colocadas à mesa, mas evidentemente, que religião e ciência sempre estará em conflito, a fé não é entendida na ciência, mas a ciência quer explicar racionalmente a fé. Quem estará certo afinal, talvez as duas vertentes tentem explicar a mesma coisa de formas diferentes.
    Por outro lado, alguns ufólogos dizem que determinadas decisões governamentais são fruto de interferências alienígenas. Isto é, os extraterrestres visitaram a terra periodicamente e comunicava alguma orientação aos povos. Isso, afirmam, foi feito aos diversos povos espalhados pelo mundo. Em outras palavras, veríamos traços alienígenas em todas civilizações. Semelhantemente, afirmam que as intervenções divinas na nação de Israel seriam intervenções alienígenas e não do Deus vivo. Essa idéia é ventilada na afirmação de Däniken, que extraterrestres estariam orientando os procedimentos mundiais. Não é isso que encontramos no Livro de Ezequiel. Se realmente os alienígenas desejassem uma intervenção internacional, deveriam ter se apresentado a Nabucodonozor, rei de Babilônia, e não a um profeta humilde de um povo cativo.
    O livro de Ezequiel é um dos livros bíblicos mais controversos, que geram muitas especulações, e embalam imaginação de muitos teóricos. A fé, como diz as sagradas escrituras, é um dom, crer sem ver, ser ter um tubo de ensaio para explicar, não é nada fácil, da mesma maneira que a ciência moderna, inteligência artificial, e tantas outras coisas, são inconcebíveis a fé, e para muitos religiosos é um prognóstico com viés maligno. 
    Não quero defender nem uma e nem outra ideia, quero apenas trazer uma reflexão sobre o assunto, e mostrar o quanto é complexo debater sobre o mesmo. Cada um é livre para acreditar no que quer, mas a verdade, é uma só, como bem disse Salomão: " Tudo é vaidade. " 

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