O POVO


Segundo IBGE

Taxa de desemprego aumenta em todas as regiões

19/05/2016 | 09:11

A taxa de desemprego do primeiro trimestre do ano - que ficou em 10,9%, o equivalente a 11,1 milhões de pessoas - subiu em todas as grandes regiões do país, na comparação com o mesmo período de 2015.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Continua), divulgada no fim de abril, mas somente hoje (19) detalhada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados indicam que a taxa mais alta de janeiro a março deste ano foi a da região Nordeste, onde passou de 9,6% para 12,8%, entre os três primeiros meses do ano passado e os deste ano – o equivalente a uma elevação de 3,2 pontos percentuais.

No Sudeste, onde está concentrado o maior contingente de trabalhadores, a taxa subiu de 8% para 11,4%, 3,4 pontos percentuais a mais que a aferição anterior; na região Norte, o desemprego aumentou de 8,7% para 10,5%; no Centro-Oeste, de 7,3% para 9,7%; e no Sul, de 5,1% para 7,3%.

Segundo o IBGE, no quarto trimestre de 2015, as taxas haviam sido de 10,5% no Nordeste, 9,6% no Sudeste, 8,6% no Norte, 7,4% no Centro-Oeste e 5,7% no Sul.

Por Estados

Já entre as unidades da federação, as maiores taxas de desemprego no primeiro trimestre foram observadas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%). Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%).

O IBGE informou, ainda, que o nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,7% para o total do país no primeiro trimestre do ano. Apenas o Nordeste, com taxa de ocupação de 49%, ficou abaixo da média do país.

Nas demais regiões, o nível de ocupação foi de 59,8% no Sul; 58,6% no Centro-Oeste; 55,9% no Sudeste; e 55,0% no Norte. Percentualmente, as maiores taxas de desemprego ficaram com Santa Catarina (60,4%), Rio Grande do Sul (59,8%) e Mato Grosso do Sul (59,7%).

Já as mais baixas foram anotadas em Alagoas (42,8%), Rio Grande do Norte (46,7%) e Ceará (47,2%).

 

Região Metropolitana de Fortaleza

 

A taxa de desocupação na Região Metropolitana de Fortaleza foi de 11,5%, no primeiro trimestre de 2016. O resultado está acima da taxa apontada pelo Brasil (10,9%) e abaixo da registrada pela Região Nordeste (12,8%). Em Fortaleza, a taxa de desocupação, nesse mesmo período, foi de 10,9%. 

 

A Região Metropolitana, registrou no primeiro trimestre deste ano, 26,7% da concentração de trabalhadores por conta própria, enquanto na capital esse indicador foi de 26,5%.


A RM de Fortaleza, também apresentou no primeiro trimestre de 2016, 39,3% da concentração de trabalhadores com carteira no setor privado. Em Fortaleza, esse indicador foi de 41,4%.


Além diss, a Região Metropolitana de Fortaleza, obteve no primeiro trimestre de 2016, 13,0% da concentração de trabalhadores sem carteira no setor privado. Já em Fortaleza, esse indicador foi de 10,4%.


Em relação ao rendimento médio real habitual, para a RM de Fortaleza, no primeiro trimestre deste ano, foi de R$ 1.636. Na capital, esse rendimento foi de R$ 1.834. 

 

 

 

Redação O POVO Online e Agência Brasil