A ficha do treino da Smart Fit
O presidente da rede de Academias Bio Ritmo (o que inclui Smart Fit), Edgard Corona, disse à Vertical S/A que viria passar o sábado inteiro com seu time de funcionários no Ceará. Recepção, limpeza, professores. Todos. Em Fortaleza, depois de uma recente, ele está a abrir duas novas unidades, bem próximas.
Uma no RioMar Kennedy e outra no North Shopping Bezerra (que ele chama pelo apelido que chamam os donos, Nortão). Edgard é do tipo que apesar do tamanho – hoje é a maior empresa de fitness da América Latina em menos de 20 anos de atuação, com mais de um milhão de clientes no Brasil, México, Chile, Colômbia, Peru e República Dominica, 4.500 funcionários, 380 lojas até o Réveillon e faturamento R$ 1 bilhão até o fim deste ano – sabe que uma unidade em Fortaleza teve problemas com o ar condicionado há alguns meses. E relatou a solução.
Na noite de quinta, no espaço casa Charlô, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, ele conversou com a Coluna. Foi logo após ser eleito na noite Empreendedor do Ano 2017 da Ernest & Young (EY). Vencedor na Categoria Master, a principal, ele vai representar o Brasil na etapa global do Prêmio – o EY World Entrepreneur Of The Year™ –em Monte Carlo, no Principado de Mônaco, em junho de 2017. “Há mais de 300 mil pessoas que nunca tiveram acesso a uma academia e estão frequentando pela primeira vez. Em 2017 prevemos abrir 120 novas lojas, totalizando 500 unidades”. Destas, 60 no Brasil e as demais nos outros países onde atua. O espinafre veio de uma injeção de R$ 100 milhões de dois sócios, o fundo soberano de Cingapura (GIC) e a gestora de private equity Pátria.
No Brasil, lembra Edgard, começou em momento no qual havia apenas 3% da população praticante de atividade física contra 16% nos EUA. “Foi quando veio a decisão de um projeto para fazer dinheiro, que podia ser um negócio interessante e acabou sendo uma missão de vida. Quando a gente encontra uma moça em uma banca de jornal que entra em uma academia nossa e tem o mesmo equipamento das melhores academias do mundo – seja Bio Ritmo, Bodytech, Cia Athletica ou Smart Fit e a máquina é a mesma. Qualidade é a mesma. O uniforme desenhado por Pedro Lourenço”. Em tempo: relatório da IHRSA (International Health, Racquet & Sportsclub Association, 2015) apontou como a companhia que mais cresceu no segmento em todo o mundo nos últimos dez anos. Hoje, a cada minuto, duas novas matrículas acontecem na rede.
Os jurados da categoria Master foram Pedro Lima (Grupo 3corações, com sede no Eusébio, Ceará), vencedor na 17ª edição; Juliano Seabra (Endeavor); José Janguiê Diniz (SER Educacional, dona da Faculdade Maurício Nassau); Renato Rique (Aliansce, sócia no Shopping Parangaba); Sônia Hess (Dudalina) e Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza). Também foram homenageados na categoria Master: Eloi D’Avila (Flytour), Guilherme Paulus (Grupo GJP, fundador da CVC), Ricardo Roldão (Roldão Atacadista), Halim Nagem (Nagem) e Sandro Garcia Rodrigues (Hinode).
A Bio Ritmo é uma academia Premium. Já a Smart Fit nasceu há apenas sete anos inaugurando conceito novo. Utiliza equipamentos de ponta, tem poucos professores disponíveis - acionáveis pelos alunos - e pratica preço baixo. Esta, aliás, razão pela qual muitas academias de menor porte sucumbiram pelo País.
DO CEARÁ
Emergentes
A categoria Emerging do Prêmio da EY (ver nota principal) teve na lista de destaques o diretor do Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS), Ari de Sá Neto. Entrou na lista da EY de empreendedores em expansão e com alto potencial de crescimento. A EY se declara líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria. No Brasil, a EY tem um time de 5 mil profissionais e 3.400 clientes de pequeno, médio e grande portes. À frente da operação no País, o cearense Luiz Sérgio Vieira. Ele é filho do ex-presidente do TCM, Luiz Sérgio Gadelha Vieira.
23 HORAS - Três convidadas. E o assunto da semana é acidente de trabalho, a propósito do evento “O Acidente não compensa”, amanhã no TRT. No sentido horário: a médica Edilma Mendonça, Kassandra Morais (Sesi) e Ana Virginia Gomes (Unifor).
NOVO GOLPE
Pelo celular
Há uma nova categoria de golpe na praça. Ou melhor, nas lojas de operadoras de celular. Bandidos “sequestram” o número do celular dos clientes de bancos.
Fingido ser o titular, o criminoso vai até a loja e pede um novo chip para a linha.
A Operadora concede e o bandido passa a controlar o SMS. Assim, acessa as contas de bancos que usam o SMS como confirmação. Falta rigor nas operadoras e mais segurança pelos bancos.
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