"A ansiedade e a depressão fazem com que essas pessoas tentem encontrar na comida um meio para se sentirem melhor", afirma a psicóloga Arislene Monteiro. Ela acrescenta que, muitas vezes, relacionamentos frustrantes e problemas familiares e profissionais podem ser razões para um quadro de compulsão alimentar.
O distúrbio também pode acontecer em crianças, afirma a profissional. "Quando a compulsão alimentar acontece na infância, é preciso investigar o motivo de isso estar acontecendo. Se é carência, solidão ou qualquer outra razão que está ocasionado o problema", alerta.
PERFIL
Pessoas que sofrem desse transtorno, por comerem bastante mesmo na ausência de fome, e, em geral, terem uma vida sedentária, tendem a ser obesas, o que potencializa o surgimento de doenças. "Para tratar o problema, é necessário primeiro que descubramos o que vem causando a compulsão alimentar e em qual nível isso está. Em seguida, vamos tentar tratar esse nível por meio da terapia", afirma Arislene.
A busca por esportes ou algo motivador também é, segundo a especialista, um ótimo meio para se libertar do transtorno. "Hoje em dia, a sociedade exige muito das pessoas, idealizando estilos de vida e imagens. Porém, diversas vezes, algumas não estão preparadas para se encaixar nos modelos que a sociedade considera ideais. Assim, elas entram em uma compulsão alimentar, para aliviar esse sentimento”, finaliza.
SINAIS
Diversos comportamentos podem acender o sinal de alerta para a compulsão alimentar. Confira cinco deles:
1. Comer em excesso quando se está sob pressão, nervoso, chateado ou ansioso;
2. Ingerir grande quantidade de comida mesmo sem sentir fome;
3. Comer sozinho e escondido;
4. Comer até se sentir mal;
5. Sentir culpa após um ato de descontrole.
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