Havaianas: a história das queridinhas do Brasil
Uma das marcas mundiais que aparecem na recente pesquisa "Items: Is Fashion Modern?" e que terá um de seus modelos expostos no Museu de Arte Moderna de Nova York, a Havaianas, desde 1962, faz parte da história nacional
Joyce Oliveira
joyceoliveira@opovo.com.br
Com 55 anos de história, a Havaianas acaba de celebrar duas conquitas. A marca é uma das que aparece na "Items: Is Fashion Modern?" - recente pesquisa que elenca 111 "artigos de vestuário e acessórios que tiveram efeito profundo sobre o mundo" - e terá uma de suas sandálias no acervo da exposição que leva o mesmo nome do estudo. A mostra será realizada entre os dias 1º de outubro de 2017 e 28 de janeiro de 2018, no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa).
A primeira havaianas foi lançada em 1962 no Brasil. Inspirada na tradicional sandália de dedo japonesa Zori, a chinela possuía características semelhantes, entretanto, ao invés de palha - como o modelo asiático, borrachas resistentes deram vez ao design do calçado. Efeitos de grãos de arroz foram usados na textura de sua palmilha.
Os vendedores viajavam em kombis para todas as cidades do País em busca de comercializar o calçado que, com rapidez, encantou muitos brasileiros: dois anos depois, era comum trabalhadores do País usarem as sandálias. Em 1980, o Ministério da Fazenda (MF) incluiu as sandálias na lista de produtos fundamentais para a vida dos brasileiros.
Em 1996, havaianas personalizadas com cores e estilos diferentes entraram no mercado. Famosos começaram a ser fotografados usando-as e, concomitantemente, as légitimas chinelas brasileiras passaram a fazer parte do dia a dia de mais pessoas. Hoje, a Havaianas é conhecida em todo o mundo e, independente da classe social, está nos pés de todos.
As informações são de responsabilidade do autor:
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