DIA INTERNACIONAL DA MULHER 08/03/2017 - 13h58

Cinco obras literárias sobre mulheres para conhecer

Neste 8 de Março, as Revistas O POVO separam cinco obras de autoras que tratam de igualdade de gênero, atuação profissional de mulheres e outros temas cotidianos
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Gabriela Custódio gabrielacustodio@opovo.com.br
A. and I. Kruk / Shutterstock

Desde 2014, o movimento #leiamulheres propõe que mais autoras sejam conhecidas e lidas. Naquele ano, a ilustradora e jornalista britânica Joanna Wash lançou a campanha - originalmente #readwomen2014 - e alcançou diversos países. De lá para cá, clubes de leitura foram criados com o mesmo propósito, com encontros presenciais e virtuais, e reúnem pessoas interessadas nessa causa, inclusive em Fortaleza. Neste 8 de março, as Revistas O POVO selecionaram alguns títulos que trazem histórias de e sobre mulheres, que tratam sobre igualdade de gênero e sobre atuação profissional e social de mulheres. Confira, abaixo, a lista e programe a leitura!

Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes – 100 fábulas de mulheres extraordinárias
Estilista, poetisa, aviadora, política, surfista, pesquisadora e profissionais de outras áreas de atuação. Mulheres de destaque têm suas histórias contadas no livro concebido pelas italianas Elena Favilli e Francesca Cavalo e ilustrado por mais de 60 artistas. Dentre as biografadas, estão a estilista Coco Chanel, a cantora Nina Simone, a aviadora Amelia Earhart e as brasileiras Cora Coralina, poetisa, e Maia Gabeira, surfista. O título, lançado no Brasil pela V&R Editores, foi publicado a partir de uma ação de crowdfunding e contou com contribuição de pessoas de mais de 70 países.

Sobrevivi… posso contar, de Maria da Penha; A Lei Maria da Penha em cordel, de Tião Simpatia
Nesta autobiografia, a biofarmacêutica Maria da Penha conta o caso dos anos de violência doméstica sofrido por ela, que se tornou símbolo da luta pelo direito das mulheres e contra a impunidade dos agressores. Com repercussão internacional, a história da cearense deu nome à Lei Federal Nº 11.340, que tipifica a violência contra a mulher e indica as punições. O conteúdo da Lei pode ser conhecido, ainda, em outro livro, intitulado "A Lei Maria da Penha em cordel", com texto do cordelista e músico Tião Simpatia e ilustração de Meg Banhos.

Magra de Ruim - Sirlanney
Há mais de 15 anos, a cearense Sirlanney publica textos e quadrinhos na internet, em zines e em revistas. Foram as produções divulgadas no blog "Magra de Ruim" que resultaram no livro com mesmo título, lançado em 2014 por meio de campanha de financiamento coletivo e apoiado por mais de 400 seguidores. A obra, de cunho autobiográfico, é repleta de experimentações da artista e, por isso, é composta por diferentes estilos de traços e processos. A artista plástica recebeu o prêmio Al Rio de Quadrinhos na categoria Revelação na GeekExpo 2015, na Capital cearense.

A Guerra não Tem Rosto de Mulher, de Svetlana Aleksiévitch
Publicado originalmente em 1985, "A Guerra não Tem Rosto de Mulher" foi o primeiro livro da escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Alexiévitch, vencedora do Nobel de Literatura em 2015. Com caráter documental, a obra foge dos relatos de guerra que mostram a história pelo viés masculino e narra a atuação de mulheres soviéticas que participaram ativamente da Segunda Guerra Mundial. São memórias de mulheres que foram lavadeiras, médicas, enfermeiras, artilheiras, tanquistas, comandantes, dentre tantas outras funções, no campo de batalha.

Para educar crianças feministas - um manifesto, de Chimamanda Ngozi Adichie
O livro é escrito em forma de uma carta de Chimamanda a uma amiga, que acaba de ter uma filha. Nele, a autora oferece quinze conselhos de como educar crianças - tanto meninos quanto meninas - de forma igualitária, processo que, de acordo com a obra, tem início com a justa divisão de tarefas entre pais e mães. "Para educar crianças feministas" é um manifesto em prol da igualdade de gênero, tema já discutido pela escritora nigeriana em "Sejamos todos feministas". Trecho desta obra declamado por Chimamanda, inclusive, foi inserido na música "Flawless", da cantora norte-americana Beyoncé.

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