DANÇA 28/03/2016 - 14h55

Nos passos certos

Conheça histórias de pessoas que descobriram na dança uma nova oportunidade e estilo de vida
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Janaina Flor janainaflor@opovo.com.br
Ethi Arcanjo

Os estúdios de dança em Fortaleza estão cada vez populares e ganhando adeptos em estilos comuns também nas academias de ginástica, como zumba ou jazz. A prática da dança deixou de ser apenas o balé das meninas na escola, e hoje qualquer pessoa, em qualquer idade, pode escolher entre os diferentes ritmos oferecidos nos salões e descobrir que, mesmo nunca tenha mostrado aptidão, é capaz de aprender e se apaixonar. Até ir além disso, é possível conhecer uma dança nova e mudar os planos da vida para viver ensinando, literalmente, o passo a passo. Conheça a história da bailarina Alinne Madelon e do professor Bruno Pinheiro, que descobriram na dança um novo estilo de vida.

Dança tribal
Alinne Madelon hoje é bailarina, mas até decidir viver da dança ela era empresária, dona de uma loja. Aline conta que começou a dançar ainda criança, integrando grupos de danças folclóricas e hip hop, mas foi a dança do ventre que trouxe o interesse pelo estudo desse estilo e a prática mais intensa em estúdios de Fortaleza. A partir disso, Aline conheceu o Tribal Fusion, atualmente a dança que ela pratica e também ensina.

Tribal Fusion é um estilo que permite à bailarina misturar diferentes tipos de dança, como dança do ventre, flamenca, cigana, indiana, burlesque, tango... O resultado é uma mistura encantadora com figurinos que remetem a diferentes culturas e contribuem com os movimentos da bailarina, com adereços similares aos usados na tradicional dança do ventre. “A dança entrou na minha vida em forma de libertação, em um momento que eu precisava expressar sentimentos aprisionados e tinha necessidade de me conhecer melhor e de superar desafios.”

Percebendo a importância que a dança ganhou em sua vida, Alinne decidiu abandonar a antiga carreira para seguir como bailarina. “Eu não ia conseguir fazer outra coisa na vida, quando olhei em volta tudo era dança”, conta. Os estilos preferidos dela são exatamente os étnicos e tribais, com coreografias fortes e marcantes que ressaltem o feminino. Também por conta da liberdade de criação e do reconhecimento corporal que esses estilos permitem.

Quando fala da relação com as alunas, Alinne explica que elas se tornam pessoas especiais e que passam a fazer parte da vida da dançarina, a relação vai além do que é ensinado e aprendido no estúdio de dança. “Eu procuro estimular todas a despertarem a criatividade, se conhecerem melhor, a darem o melhor para si. Amo minhas alunas e amo ver o quanto elas estão progredindo e se tornando bailarinas talentosas. Algumas hoje até dão aulas, e me sinto muito orgulhosa por isso.”

A bailarina destaca que trabalhar com dança é maravilhoso porque se sente realizada ao ajudar outras pessoas fazendo o que gosta. “Imagino e sonho com o futuro na dança todos os dias. Pretendo ter um espaço acolhedor que possa ajudar mulheres em vários aspectos, que possa formar várias bailarinas de tribal. Também quero dançar em lindos palcos pelo mundo afora.”

Tango e espanhol
Bruno Pinheiro, 28 anos, é professor e escritor. O dançarino que é apaixonado por Tango disse que nunca imaginou que um dia fosse conseguir bailar qualquer ritmo ou estilo musical.  “Comecei a dançar há mais ou menos um ano por influência da minha namorada, Thaynan Gondim, mas eu nunca tinha dançado nada, nenhum ritmo. Hoje dançamos juntos na mesma academia.”

O interesse pelo tango veio pela proximidade com a cultura de países que falam espanhol, já que Bruno é professor da língua estrangeira, e o tango é uma dança tradicional da Argentina, apesar de ter raízes também na própria Espanha. Depois que começou a dançar, Bruno explica que teve uma mudança de hábitos e melhora na qualidade de vida por conta da disciplina necessária. Ele passou a comer melhor, a regular horários e também fez novas amizades. “A dança mudou totalmente minha vida, por isso, já me matriculei em outros ritmos, hoje danço forró, salsa, samba...”

"A dança me ensinou que você pode conseguir aquilo que achava que era impossível. Eu já fui para a primeira aula predisposto a desistir. Só que aconteceu o contrario: o que eu achava impossível, que era dançar, percebi que não era nenhum bicho de sete cabeças. A dança é muito democrática, não importa se você é baixo ou alto, homem ou mulher, gordo ou magro, leva jeito ou não. Dentro do abraço todo mundo é capaz de fazer qualquer coisa que se dispuser fazer. Como tudo na vida, exige disciplina, mas se torna fácil.”

Tango é a mais desafiante das danças, para Pinheiro, porque exige postura, disciplina, elegância, e por isso causa mais curiosidade. A rotina de ensaios é semanal, todas as sextas-feiras, e acontece junto com outros alunos da mesma turma de Bruno, na escola de dança de salão Bailando. “É um hobby, mas todo mundo que entra na dança se apaixona. Eu pretendo seguir como um hobby sério, para levar durante a vida inteira. De todos os exercícios e atividades que eu fiz, me apaixonei pela dança e não pretendo parar.”

Para aprender a dançar:
Estúdio Aisha Fahd
- rua Tenente Amauri Pio, 54, Meireles - Contato: (85) 3067.7971

Estúdio Alinne Madelon- rua Álvaro Garrido, 372, Barra do Ceará - Contato: (85) 98933-1924

Bailando - Avenida da Universidade, 2223 – Benfica - Contato: (85) 98876-6553

espaço do leitor
Jeann DFL 30/03/2016 15:40
A primeira frase do texto está confusa, mal estruturada e faltando conjunções. Uma revisão antes de publicar não cairia mal.
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