SHOW. MEGADETH 13/08/2016

Megadeth apresenta hoje a turnê Dystopia no Siara Hall

Pela primeira vez em Fortaleza, Megadeth apresenta hoje a turnê dystopia no siará hall. banda é o segundo nome do "Big Four of Thrash" a fazer show na Capital
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Rubens Rodrigues rubensrodrigues@opovo.com.br
Divulgação

Uma das mais bem sucedidas bandas de metal do mundo vai conhecer a força dos headbangers cearenses hoje. O Megadeth traz a turnê do álbum Dystopia, lançado em janeiro deste ano, em show inédito em Fortaleza. A banda paulista Project46 abre a noite.


O disco estabelece novos marcos na carreira do grupo. Estreando em terceiro lugar na Billboard, ficando atrás apenas de Countdown to Extinction (que em 1995 ficou em 2º), Dystopia é o primeiro com o guitarrista Kiko Loureiro, do Angra. Em entrevistas, o líder Dave Mustaine é categórico ao dizer que ficou intimidado com a qualidade técnica do músico brasileiro. Neste ano, o grupo recebeu o baterista belga Dirk Verbeuren, do Soilwork. O baixista David Ellefson, na banda desde o início, completa a formação. Este é também o primeiro trabalho sem Shawn Drover (bateria) desde 2004, e sem Chris Broderick (guitarra), desde 2008.


O set deve seguir a linha que a banda vem apresentando na América Latina com pelo menos seis canções do novo álbum. Entre elas, The Threat Is Real, Poisonous Shadows, Post American World e a faixa-título. Clássicos indispensáveis como Hangar 18 e Holy Wars... The Punishment Due, do álbum Rust in Peace (1990), e Symphony of Destruction, de Countdown to Extinction (1992) também não devem ficar de fora.


A porta para o Big Four of Thrash, título dado às quatro bandas responsáveis pela disseminação do gênero na década de 1980, foi aberta em Fortaleza pelo Anthrax, que tocou em março deste ano na Arena Castelão. O Megadeth é o segundo nome desse grupo a chegar à Capital. Também fazem parte do Big Four o Metallica - de onde Mustaine foi expulso em 1983 - e Slayer.


O guitarrista da banda Obskure, Daniel Boyadjian, de 40 anos, está ansioso para ver o Megadeth ao vivo pela primeira vez. O músico conta que começou a ouvir a banda em 1990 e, no ano seguinte, viu o grupo pela TV no Rock in Rio II. “Aquilo me influenciou demais. Ainda naquele ano montei minha primeira banda com influências do que ouvíamos”, conta. “O fato de o Megadeth ter como líder um ex-membro do Metallica também me chamou atenção. O Rust in Peace tinha uma som muito diferenciado. O trabalho de guitarras até hoje me inspira como guitarrista”.


Do lado de cá

A vinda de bandas internacionais sempre acende o debate do público. Mesmo admitindo a cena intensa do metal em Fortaleza, Daniel acredita que as pessoas “só despertam com a presença de medalhões”. Para a médica Soujanya Naidu, de 46 anos, a percepção de que o metal não tem público no Ceará é equivocada. “Havia uma cena movimentada aqui nos anos 1990. Espaços como o Centro Massepeense e o Casarão do Rock viviam lotados, principalmente em eventos como o ForCaos”, diz.

 

A médica afirma que vai assistir ao Megadeth para prestigiar. “O número de shows internacionais aqui sempre foi pífio, por isso, há quem valorize as poucas oportunidades em que as bandas vêm para mostrar que existe público”, completa. Outro ponto levantado por Soujanya é que a dedicação do público não diminuiu, mas o valor dos ingressos pode refletir na falta do público mais jovem. “Antigamente conseguíamos ir para um show de grande porte, como The Cult, por bem menos que os R$ 200, R$ 500 que cobram hoje”.


O gerente de projetos Tiago Marques, de 33 anos, acredita que foi só com o show de Paul McCartney, em 2013, que a Capital entrou na rota das grandes bandas. Para ele, é importante, antes de tudo, movimentação do público. “Além de reunir os fãs, podem surgir ações que vão além da vontade de trazer a banda, como atividades sociais. Isso fornece às produtoras uma noção do público”. Tiago já viu o Megadeth outras três vezes quando a banda esteve em Recife (2010), Maranhão (2012) e São Paulo (2013). “Foi uma das primeiras bandas que conheci. Quando ouvi o som parecia que minha cabeça tinha explodido”, brinca. “A coisa era mais visceral, mais pesada e o vocal parecia estar com raiva do mundo”.

 

ÁLBUNS ESSENCIAIS


Killing Is My Business… And Business Is Good (1985)

Por Daniel Boyadjian, 40 anos, guitarrista


“As músicas são pesadas, agressivas, com riffs elaborados, técnicos e longes do óbvio. Uma obra prima”!


Peace Sells... But Who’s Buying? (1986)

Por Soujanya Naidu, 46 anos, médica

“É thrash, mas é um thrash musicalmente sofisticado, digamos, e com letras mais socialmente e politicamente conscientes. The Conjuring é uma música espetacular”.


Rust In Peace (1990)

Por Tiago Marques, 33 anos, gerente de projetos

“Um clássico atemporal do Megadeth. As letras, riffs e a capa são ícones para os headbangers. É no meu ver a obra prima da banda. Foi incluído no livro 1001 álbuns que você precisa ouvir antes de morrer. Ouça agora mesmo”.


Dystopia (2016)

Por Jefferson Belarmino, 26 anos, músico

“É aquele CD que consegue surpreender a cada estrofe, solo e refrão. Uma variedade de climas, além das melodias marcantes,estão presentes no álbum. O uso de teclados e pianos torna Poisonous Shadows a mais inovadora do disco”.

 

SERVIÇO

 

Megadeth

Quando: hoje, 13, às 22 horas

Onde: Siará Hall (Av. Washington Soares, 3199 - Edson Queiroz)

Quanto: Arena (R*); Front Stage (R*); Camarote (R*). *Valores de meia.

Camarote Vip Open Bar (R). Valor único.
Classificação indicativa: 18 anos
Informações: 3230 1917

espaço do leitor
Phelipe Guedes 15/08/2016 22:56
Sonzeira! Mais um showzaçõ!
Felipe Moreira 13/08/2016 15:40
Não é TRASH, é THRASH! Ajeita isso aí pelamor, pesquisa antes de escrever a matéria.
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