Nos anos 1990, o Instituto Dragão do Mar foi pensado para, junto com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, reestruturar a política cultural do Ceará. O sociólogo Paulo Linhares, então secretário da Cultura na gestão do governador Ciro Gomes, idealizou o projeto que pretendia transformar o Estado em polo nacional de produção cultural. A experiência é retomada agora pelo Porto Iracema das Artes.
Elisabete Jaguaribe, diretora de formação do Porto Iracema e uma das fundadoras do Instituto Dragão do Mar, afirma, porém, que a nova experiência tem dinâmica totalmente atualizada. Entre as diferenças, Elisabete aponta a existência dos laboratórios, que “aperfeiçoa o artista a partir das necessidades dele”.
Diferentemente dos cursos do instituto - que ofereceu inicialmente 156 cursos voltados para a formação básica de artistas, técnicos e produtores -, o Porto Iracema oferece também formação direcionada para artistas já iniciados . A diretora destaca também as bolsas em dinheiro recebidas pelos artistas que compõe esses percussos formativos.
Silas de Paula foi o último diretor do Instituto Dragão do Mar. O O fotógrafo assumiu o cargo no início dos anos 2000. Para Silas, o projeto do Porto Iracema é “muito importante”, mas sugere que o Porto não conseguirá “atingir a mesma dimensão do anterior” (Instituto).
Segundo ele, por mais que tenha os mesmos idealizadores do antigo equipamento, o Porto também depende de outros fatores, como um “Governo que já demonstrou que arte e cultura não são tão importantes”. (Paulo Renato Abreu)
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