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PERFIS 31/03/2013

Profusão artística

NATASHA FARIA dosa os trabalhos de atriz e cantora. Gustavo Portela atua na fotografia, música, cinema. Nas múltiplas linguagens, ele desenvolve um trabalho autoral. Ela canta compositores cearenses e ensaia uma produção própria
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Dona de uma beleza hipnotizante e de uma voz confortante, que passeia segura entre os graves e os agudos, a atriz e cantora Natasha Faria já levou sua musicalidade para muitos cantos do mundo. Motivadas pelos estudos do Teatro, ela foi aluna da Escola Profissional de Artes e Ofícios de Lisboa e do Hot Club de Portugal, país onde também começou a estudar técnica vocal.

 

Antes disso, Natasha começou a cantar na Intocáveis Putz Band, grupo fortalezense marcado pelo tom satírico e pelas performances bem humoradas. Contando ainda com Karine Alexandrino, Moacir Bedê e Valdo Aderaldo, o grupo atuou na década de 1990 e deixou um disco gravado.


Já em Dublin, na Irlanda, onde morou por sete anos, Natasha Faria integrou uma banda de bossa nova e participou de diversos festivais. “Lá, eles tem muita curiosidade pelo que chamam de world music. Com essa banda, nós tocamos em muitos lugares, inclusive alguns redutos famosos de jazz”, comenta a artista.


De volta a Fortaleza há três anos, Natasha reencontrou o amigo Moacir Bedê e montou com ele o projeto Canção do Exilio, dedicado à releitura de lados B da música cearense. “O projeto revisita o cancioneiro cearense com ênfase nas canções com menor apelo comercial ou menos conhecidas pelo grande público, mas que, no entanto, são testemunhas de uma época de significativa produção musical no Ceará”, explica Natasha, que agora também está às voltas com um projeto autoral. “Comecei a compor de forma mais sistemática para esse novo trabalho. É pra ser algo cênico musical. São histórias de favela, uma ópera rap”, adianta ela, que também é professora de Teatro na Unifor.


“Pra mim não existe separação entre o meu trabalho com música e com teatro. As duas coisas convivem bem”, explica Natasha. Fã das vozes mais sofisticadas do jazz, ela ouve Eliane Elias, Rosa Passos e Flora Purim. “Como eu gosto muito de jazz, acabo sendo a chata. Por exemplo, acho a Céu péssima”, encerra entre risadas.

 

Gustavo Portela

Fotógrafo, cinegrafista, instrumentista, compositor, produtor, técnico de estúdio. É grande a lista de atividades exercidas pelo maranhense Gustavo Portela. Tendo chegado muito cedo para morar em Fortaleza, ele assume com orgulho que já é um cearense. Orgulho que também sente por se dedicar totalmente à arte.

 

Na música, ele acabou entrando de forma atravessada. Por conta de uma atrofia no antebraço direito, ele lembra que foi muito desacreditado em seus primeiros anos de vida. “Como alguns professores não tinham vivência com um aluno deficiente, era difícil achar quem me ensinasse a tocar algum instrumento. Eu entrei pro teatro e assim fui me se sentindo à vontade para experimentar a música, mesmo sem ser músico”, relembra.


Buscando desenvolver as próprias formas de tocar, Gustavo Portela foi se aventurando em diversos instrumentos. Violão, guitarra, baixo, teclado, sanfona. “O (músico) Rodrigo Gondim ajudou a desenvolver uma palhetinha para tocar guitarra. Com a ajuda dele, fui me desenvolvendo como músico”, comenta ele que sonhava em ser um bandleader tão seguro e performático quanto Freddie Mercury ou Ney Matogrosso.


Mesmo sem ter realizado o sonho, Gustavo integrou o cenário musical como integrante das bandas Et Circenses, onde cantava e tocava guitarra, e Encarne. Com ambas, ele gravou discos. Produzido por Fernando Catatau e Régis Damasceno, membros do Cidadão Instigado, o disco do Et Circenses foi lançado 2006. Dois anos depois, era a vez do Encarne, que produção e mixagem do próprio Gustavo.


Mais dois, e Gustavo Portela assinaria sozinho, pela primeira vez, um disco - Movimento. Só e bem acompanhado, ele contou com a participação de um time competente e variado de músicos, como Márcio Rezende, Otto Júnior e Paulo Façanha. “Trabalhei muito tempo em estúdio e participei de mais de 40 discos. Acabei chamando esse pessoal para participar do meu disco. Além disso, como era feito com verba pública, eu tinha a preocupação de dividir”¸ explica ele, que já está às voltas com um novo trabalho. Le son sur scène está programado para julho, mas um single, sairá em abril, junto com o site oficial do músico. (Marcos Sampaio)

 

O ORIGINAL


FREVO MULHER

AMELINHA

Com esse disco, Amelinha levou casa um disco de ouro em 1979. Produzido por Zé Ramalho, autor da faixa título, esse disco ganha agora o rosto de Natasha Faria.

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