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Uma ressalva no item 1.2 do edital, sobre a temática das obras concorrentes, também tem gerado burburinho entre escritores. Segundo o documento, os autores têm liberdade para abordar qualquer assunto “desde que” não se caracterize uma série de situações, como promoção política de candidatos e/ou partidos, pornografia, pedofilia e discriminação de raças e/ou credos. Outras são terrorismo e dano à honra, à moral e aos bons costumes – a mais “polêmica” das observações.
Na última edição da bolsa, não havia qualquer advertência sobre os temas. A diretora da FBN diz que a criação das regras segue a diretriz da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para que todas as entidades trabalhem na valorização de direitos e “combate a temas como pedofilia, discriminação de raças, entre outros”.
Sobre os critérios para análise das propostas, preocupação dos autores, Maria Antonieta Cunha afirma que os especialistas da comissão de seleção terão conhecimento suficiente para diferenciar “uma obra a partir de sua qualidade literária de outra que faz simples apologia a temas que violem princípios básicos de direitos humanos”. É concorrer para ver. (RB)
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