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Talvez, você nunca tenha ouvido falar na expressão ‘Panks’, mas com certeza conhece bem uma destas mulheres, ou, quem sabe até, pode ser descrita como uma delas. Pank é a sigla para a expressão em inglês Professional Aunt No Kids, ou seja, “Tia profissional sem filhos”. Uma pesquisa inédita acaba de mapear o comportamento de consumo destas mulheres, que têm potencializado o mercado de luxo infantil no Brasil.
A denominação Pank é comum na Europa e nos Estados Unidos para classificar mulheres com idade média entre 30 e 45 anos, sem descendentes diretos, bem-sucedidas profissionalmente, inteligentes, com bom gosto - e muita generosidade. Que o digam seus sobrinhos e afilhados.
Aliás, esta é uma das características das Panks brasileiras, de acordo com a pesquisa realizada pela empresa Shopper Experience. “Por ter uma tradição católica forte, no Brasil é comum a figura das madrinhas de batismo”. explica Stella Kochen Susskind, coordenadora do estudo, em entrevista ao O POVO, por telefone.
“Estas madrinhas são a maioria das Panks no Brasil, em contraponto às ‘tias postiças’ europeias e norte-americanas. Além das madrinhas, aqui também existem aquelas que compram para presentar enteados, irmãos mais novos, filhos de amigos e sobrinhos, estes últimos tanto de ‘sangue’ quanto de consideração”, completa Stella.
Das 1.723 consumidoras ouvidas pela pesquisa, 642 não tinham filhos e 555 afirmaram comprar artigos infantis caros com frequência. A maioria delas (79%) compra estes produtos mensalmente, mas 18% chegam a comprar duas vezes por semana. O mesmo índice daquelas que gastam com artigos infantis de luxo semanalmente.
De acordo com Stella, outra diferença marcante entre as Panks nacionais e estrangeiras é que enquanto as americanas e europeias preferem mimar seus ‘sobrinhos’ com roupas de grife, as brasileiras se realizam mesmo é comprando brinquedos caros e cosméticos de luxo, como perfumes e shampoos.
“Até na hora de comprar um pacote de fraldas, por exemplo, as Panks brasileiras optam pela marca mais cara, mais luxuosa”, informa Stella.
Segundo a pesquisadora, por uma questão metodológica, o levantamento centrou-se na atuação de mulheres consumidoras, mas existem homens também que se comportam como verdadeiros Panks.
“Casais homossexuais costumam ter amigos que desempenham esse papel”, ressalta. “ De uma maneira geral, as Panks são um segmento de mercado em franca ascensão e ainda ignorado por muitas marcas no Brasil”.
Números
32% das solteiras sem filhos entrevistadas afirmaram comprar produtos infantis de luxo
79% destas mulheres compram estes produtos pelo menos uma vez ao mês
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